No último sábado (30), o Fluminense foi derrotado pelo Cuiabá fora de casa por 3 a 0. O treinador do Fluzão, Fernando Diniz, escalou um time totalmente reserva para poupar os seus principais jogadores para o confronto da próxima quarta-feira (4), contra o Internacional, no Beira-Rio, em jogo válido pela volta da Copa Libertadores. Para o treinador do Fluminense, o resultado negativo no Brasileirão não afetará no confronto contra o Colorado.
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“(O jogo contra o Cuiabá) Não tem nada a ver com o jogo de quarta-feira. Quando estava 11 contra 11, o Fluminense tinha domínio da partida. Cuiabá estava marcando alto, mas saímos na maioria das vezes. A expulsão afetou no resultado do jogo. Jogar com um time mexido, com um jogador a menos, com o calor que estava aqui, ficou muito mais físico e afetou a estratégia que a gente montou. Tivemos que mudar o nosso jeito de jogar. Até o gol do Cuiabá, o jogo estava controlado”, disse.
Fernando Diniz ainda ressaltou que o que mais afetou o desempenho do time foi a expulsão. “Falhamos no primeiro gol e o segundo foi de bola parada. O que afetou hoje não foi (erro do) planejamento, foi a expulsão. Ela foi muito determinante para tudo que aconteceu no jogo”, comentou.
A expulsão citada por Fernando Diniz foi a do volante Martinelli, que recebeu cartão vermelho aos 39 minutos do primeiro tempo. “Foram dois lances (lembra da expulsão de Samuel Xavier, (contra o Internacional) muitos severos da arbitragem. Esse juiz deve ser o recordista de cartões amarelos, mas não estou questionando. O Martinelli foi expulso com muita convicção. A falta plasticamente parecia para amarelo, mas não teve maldade. Eu entendo ter dado o segundo amarelo. Não houve descontrole, foram lances pontuais”, ressaltou.
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Paulo Henrique Ganso não entrou durante a partida, mas foi citado pelo treinador do Fluminense. “O jogo, do jeito que se mostrou, ia só expor o Ganso. Entrar para ficar correndo para trás, marcando, era uma exposição desnecessária. Se não tivéssemos jogador expulso, usaríamos por uns 30 minutos. A ideia era ele ganhar ritmo. Com um jogador a menos, não passou pela minha cabeça colocá-lo”, finalizou.