O Fluminense acabou derrotado pelo Grêmio no último domingo (13), por 2 a 1, jogando fora de casa, em jogo válido pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida foi marcada por fortes críticas a arbitragem. Um dos lances mais polêmicos foi a não marcação de um pênalti no zagueiro Nino já nos momentos finais da partida. Para Wilson Seneme, chefe da comissão de arbitragem, e os árbitros Emerson Carvalho e Péricles Bassols, houve erro pela não marcação da penalidade.
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“Quem assume a frente da jogada? O jogador do Fluminense toma a frente do jogador, dentro de uma disputa leal, consegue ganhar a dianteira. A partir disso o cuidado passa a ter que ser do defensor. É hora do defensor diminuir a carga, senão ele vai assumir riscos de ser imprudente. Essa perna que o árbitro de vídeo analisa como natural, acidente, mas ele assume o risco porque perdeu a disputa com o corpo.”, analisou Seneme durante o Papo de arbitragem desta terça (15).
O dirigente da CBF ainda fez uma comparação com o que acontece no trânsito. “É mais ou menos, fazendo uma referência, um carro que está na frente e eu dirigindo começo a andar com meu carro atrás colado no da frente, isso é imprudência. Se ele frear forte ali, eu não tenho espaço. Por isso, na nossa visão, era sim situação de infração. Por mais que esse toque não tem intenção, isso é importante. Intenção ele não tem mesmo, ninguém está falando em intenção, mas tem imprudência”.
A CBF divulgou o áudio do VAR com a análise do pênalti não marcado em Nino no último minuto de Grêmio 2 x 1 Fluminense. O chefe da comissão de arbitragem da entidade, Wilson Seneme, admitiu que a penalidade deveria ter sido marcada. 🎥 CBF #ET #Fluminense
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Falha do VAR
O arbitro Péricles Bassols afirmou que o VAR deveria ter chamado o arbitro de campo, Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral (Fifa/SP), para avaliar o lance. “Para esse lance a gente espera que o trabalho de cabine seja baseado no que o árbitro viu e narrou. O árbitro está focado nessa primeira disputa, inclusive os dois corpos tampam a possibilidade dele de ver isso. O VAR entra numa análise apenas disso, sem perguntar ao árbitro de campo se ele viu esse contato. Porque na ação de trás, apesar de poder haver uma interpretação de que jogou a bola e foi tocado depois, que é o que o árbitro de vídeo acaba narrando. Diante da informação do campo, depois de perguntar, o campo diz: “Estou falando referente à disputa da frente”. Opa! Então você tem que vir aqui ver porque atrás eu tenho um contato com grande potencial de ser faltoso.””, afirmou.
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