Julgamento  

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) decidiu que o diretor-executivo de futebol do Flamengo, Bruno Spindel, vai para julgamento e pode correr risco de ter uma suspensão de partidas em que o clube estiver em campo.  

Bruno Spindel, diretor do Flamengo, em entrevista ao Premiere – Foto: Reprodução/Premiere
Bruno Spindel, diretor do Flamengo, em entrevista ao Premiere – Foto: Reprodução/Premiere

A audiência acontece na próxima quarta-feira (29), a partir das 11h (horário de Brasília). A Procuradoria o denunciou por causa das declarações feitas contra a arbitragem após o empate com o Red Bull Bragantino, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro.

Segundo a entidade, Spindel foi enquadrado no artigo 258, §2º, II do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). Ela se caracteriza por “desrespeitar os membros da equipe de arbitragem, ou reclamar desrespeitosamente contra suas decisões”. A pena é uma suspensão que varia entre 15 e 180 dias.

Relembre o caso

Após a partida, Bruno Spindel foi duro nas críticas ao árbitro Paulo Cesar Zanovelli, tanto em entrevista após o jogo ainda no campo, bem como em coletiva. O dirigente lamentou a não expulsão do zagueiro Luan Cândido e a não marcação de um possível pênalti em cima de Luiz Araújo.

Spindel está certo?

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“O que está acontecendo é um acinte. O presidente de um clube diz que tem roubo, fraude e manipulação, outro diz que tem assalto e roubo, e os árbitros ficam acuados e vão prejudicando o Flamengo jogo após jogo. O que é mais acintoso é a falta de critério e sempre contra o Flamengo. Não consigo achar que isso é normal e que não tem alguma coisa por trás”, disse Bruno Spindel, após o empate com o Red Bull Bragantino.

“Como os árbitros vão trabalhar desse jeito? Quem grita mais, fala que tem roubo e assalto, é que vai ser beneficiado. Vamos ter que falar que tem roubo, manipulação e ordem de cima para começarem a respeitar o Flamengo? A CBF precisa esclarecer. Quem diz que tem roubo, assalto e manipulação não sofre nada, e quem não reclama é prejudicado. Isso é um absurdo. O jeito é levar para a CPI”, completou o diretor, finalizou.