Rubro-Negro líder e de olho no mercado
O Flamengo não perde tempo e se movimenta no mercado da bola, visando suas prioridades de reforços para a próxima janela de transferências, que será aberta no próximo dia 10 de julho.
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Neste contexto, as projeções na Gávea podem não ser apenas para a atual temporada, já que tem a estratégia para fechar com Lucas Paquetá, uma contratação que já se mostrou complexa, com o Mengo buscando investidores para a empreitada.
Além disso, a direção Rubro-Negra tem viagem marcada para Europa, para avaliar mais opções além da Cria. No entanto, repatriar o jogador pode dar problema, por conta da acusação que envolve Paquetá sobre problemas de apostas. A dúvida da Nação é: Se for suspenso na Inglaterra, o jogador poderá atuar no Brasil?
Em entrevista ao portal Globo Esporte, Cristiano Caús, sócio do escritório CCLA Advogados e especialista em Direito Desportivo, explica que a punição pode ser ampliada para o futebol brasileiro.
Ao que pode estender o caso a nível mundial
“Quando o atleta é punido num país, a punição só terá repercussão internacional se o tribunal ou federação daquele país que o puniu enviar o caso ao Comitê Disciplinar da Fifa e solicitar a extensão da sanção para todo o mundo. Apenas após a decisão do Comitê Disciplinar da Fifa que a pena terá efeito mundial. Foi o que ocorreu com os atletas brasileiros que foram transferidos antes do julgamento do STJD. Alguns estavam na Turquia, por exemplo, jogando e tiveram os contratos rescindidos após a extensão da pena”, explicou Cáus.
Outro especialista detalha ainda mais como a FIFA pode agir e complicar o iminente reforço do Mengão. Pedro Fida, do escritório Fida Associados e especialista em esportes e entretenimento, primeiramente ponderou que o caso deve passar por etapas na Inglaterra
FIFA pode agir mesmo sem ser notificada
“Considerando que o caso do Paquetá está sendo investigado e conduzido pela FA, no âmbito nacional do futebol inglês, espera-se uma decisão de primeira instância, da qual caberá ainda recurso à segunda instância conhecida como Appeal Board”., iniciou Fida.
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Mas, a entidade máxima do futebol pode agir sem notificação: “Caso a decisão final determine que o Paquetá seja punido, por se tratar de infração grave, a FA tem o dever de comunicar a Fifa, que não poderá rever o conteúdo e mérito, mas tão somente decidir se foram cumpridos ou não os requisitos para justificativa de extensão a todas as confederações de futebol do mundo. Caso a FA não notifique, a Fifa poderá atuar por conta própria, “ex officio” (termo jurídico que significa “por obrigação do ofício”)”, concluiu.