O foco antecipado no próximo ciclo
O Flamengo deu os primeiros passos concretos no planejamento da temporada 2026. A diretoria avançou nas negociações para contratar um goleiro e um zagueiro, considerados reforços estratégicos após avaliações internas. As conversas estão bem adiantadas e podem resultar em anúncios ainda neste fim de ano.
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O movimento faz parte da nova linha de trabalho conduzida por José Boto, que ganhou força nos bastidores após a conquista da Libertadores. A ideia é agir com antecedência para evitar correções emergenciais ao longo do próximo calendário.
Internamente, o clube entende que já fez aportes expressivos na última janela, quando ultrapassou a casa dos R$ 270 milhões em contratações. Para 2026, o plano passa a ser mais seletivo, com foco em peças específicas e impacto direto no rendimento coletivo.
Mercado nacional é o alvo
A prioridade no mercado nacional também pesa nessa decisão. Jogadores com adaptação mais rápida, menor risco esportivo e custo mais controlado se encaixam no novo cenário financeiro e esportivo traçado pela diretoria.
As posições de goleiro e zagueiro foram definidas como prioridade após análise conjunta da comissão técnica e do departamento de desempenho. O diagnóstico interno apontou oscilações defensivas em momentos decisivos da temporada, especialmente em jogos de alto nível competitivo.
Cebolinha pelo Flamengo. Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
Com isso, o Flamengo busca elevar o nível de concorrência no setor e garantir mais estabilidade ao longo do ano. Os nomes seguem em sigilo, mas as tratativas já entraram na fase de discussão contratual. Além dos dois reforços encaminhados, o planejamento prevê mais movimentações. A ideia é fechar a próxima temporada com três ou até quatro contratações no total. O foco agora se volta ao setor ofensivo, considerado essencial para manter intensidade e opções de rotação.
Estão vindo
Jogadores com poder de decisão e versatilidade estão no radar. O clube avalia atletas do mercado interno e também nomes que atuam fora do país, mas sem abrir mão do critério financeiro estabelecido. Nos bastidores, a atuação de José Boto é vista como mais independente e estratégica. Com respaldo da alta cúpula, o dirigente passou a centralizar as decisões do mercado, alinhando contratações ao modelo esportivo planejado para o médio prazo.
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A condução antecipada das negociações sinaliza uma guinada no método de trabalho. A meta é iniciar 2026 com o elenco praticamente definido e integrado desde a pré-temporada. Dirigentes avaliam que sair na frente no mercado pode ser decisivo para manter competitividade em todas as frentes. Antecipar acordos reduz a concorrência e evita leilões comuns nas janelas mais próximas do início das competições.
