Flamengo joga a vida na Libertadores
O Flamengo vive uma grande crise na reta final da temporada. Tite está ameaçado no cargo devido aos maus resultados da equipe carioca e pode cair nos próximos dias caso não haja melhora nos resultados e nos desempenhos
- Além de Gabigol, multicampeão vive clima de despedida no Flamengo nessa reta final
- Tite mantém dúvidas na escalação e Arrascaeta pode ser reserva em Peñarol x Flamengo
No Brasileirão, dos últimos 5 jogos, o Rubro-Negro só venceu um. Na Libertadores, o Mais Querido foi superado para o Peñarol dentro de casa por 1 a 0, na última quinta-feira (19).
Para piorar, o Peñarol, jogando no estádio Campeon Del Sigilo não perdeu ainda em 2024 sendo 15 vitórias e 4 empates em 19 partidas até aqui. E essa excelente campanha do time uruguaio é méritos da diretoria que fez investimentos bem menores que o Fla e hoje joga um futebol melhor que o dos cariocas.
A equipe uruguaia, que já foi campeã continental em cinco oportunidades, mas atualmente amarga um jejum de 37 anos no torneio, gasta algo em torno de US$ 800 mil mensais (R$ 4,4 milhões) com a manutenção do seu elenco profissional.
Folha do Flamengo é R$ 29 milhões maior que do Peñarol
No Flamengo, esse dinheiro seria suficiente apenas para pagar a comissão técnica de Tite e o salário de um dos seus jogadores mais caros, como Arrascaeta, Pedro, Bruno Henrique e Gabigol.
Por conta disso, eliminar o Rubro-Negro seria um feito histórico para a equipe de Diego Aguirre uma vez que a folha salarial do Flamengo gira em torno dos R$ 35 milhões de reais por mês, ou seja R$ 29 milhões a menos que a do Penãrol.
Peñarol já teve folha maior do que a de agora
O Peñarol não costuma fazer loucuras no mercado para trazer jogadores a sua equipe. A equipe uruguaia já teve times consideravelmente mais caros que o atual. Em 2020, antes da pandemia da covid-19, sua folha salarial superava o US$ 1 milhão mensal (R$ 5,5 milhões), porém isso mudou pois o presidente Ignácio Ruglio quis colocar a casa em ordem.
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A nova gestão foi trocando jogadores caros por atletas mais baratos e enxugando o orçamento. Também adotou medidas polêmicas, como cortar pela metade o salário do elenco durante greve que paralisou o futebol uruguaio por um mês no ano passado.