Marcos Braz entrou na dividida

O Flamengo iniciou o ano com mais um título para sua galeria de troféus, cravando o 38ª conquista do Campeonato Carioca. Feito importante, já que marca um começo promissor na primeira temporada em que Tite projeta seu trabalho desde o princípio.

John Textor, dono da SAF do Botafogo. O empresário acusou e Marcos Braz se posicionou
© Jorge Rodrigues/AGIFJohn Textor, dono da SAF do Botafogo. O empresário acusou e Marcos Braz se posicionou

Na última segunda-feira (8), aconteceu a festa de encerramento do Cariocão e o Rubro-Negro mais uma vez expôs sua hegemonia, com nada menos do que oito atletas na seleção do Estadual.

Entretanto, na zona mista do evento, realizado em um hotel na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, o vice-presidente Marcos Braz foi indagado sobre uma polêmica que tomou conta dos noticiários, referente a possíveis manipulações de resultados nos últimos Campeonatos Brasileiros.

A empreitada acusatória é capitaneada por John Textor, dono da SAF do Botafogo, que declarou possuir provas sobre favorecimento ao Palmeiras. O empresário norte-americano prestou depoimento no Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE) e, embora tenha citado jogos e árbitros supostamente envolvidos, não apresentou provas, ficando apenas em um relatório feito com ajuda da inteligência artificial.

O que pensa o vice do Mengão?

Vale lembrar, que o Mengão não foi citado pelo empresário norte-americano, em nenhum momento, no entanto, Marcos Braz foi enfático ao detalhar seus olhares sobre a postura de Textor.

“Isso é ruim para todo mundo. É ruim para você que trabalha no esporte, é ruim para todo mundo que acompanha… Isso é muito sério. Quando você tem denúncias como essas, na minha cabeça, tinha que apresentar junto com as provas”, iniciou o vice de futebol do Mais Querido.

Na sequência, o dirigente não amenizou e apontou que para casos deste tipo, sem uma ação comprobatória, o autor deve ser responsabilizado: “E quem não consegue apresentar, deveria ter uma punição exemplar, muito mais do que você reclamar de um juiz no jogo, por exemplo”.

Para o dirigente da Gávea, o caso em questão passa dos limites de uma mera manifestação contra um resultado ou polêmica dentro de uma partida: “Eu também reclamo, também faço. Às vezes você fala algo que não deveria falar de um juiz, mas é de um momento do jogo. Não é igual a falar de algo muito maior, algo orquestrado, que, até o momento, não tem prova absolutamente nenhuma”, finalizou.

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