Itália de Paola Egonu, Estados Unidos comandada por Karch Kiraly e Sérvia contando com retorno de Tijana Boskovic. Estas são algumas das Seleções cotadas como candidatas ao título do Campeonato Mundial de vôlei feminino, que começou na última sexta-feira (23) na Polônia e na Holanda. Azarão, Japão é um país que corre por fora na disputa por uma medalha. Além do Brasil, saiba o que acompanhar no Mundial de vôlei! 

Egonu é uma das principais nomes do Mundial
© Créditos: Toru Hanai/Getty ImagesEgonu é uma das principais nomes do Mundial

Egonu colocou Itália no centro dos holofotes

112,7 km/h de velocidade no ataque. Recorde mundial, a estatística salta os olhos, mas aconteceu na final da Liga das Nações deste ano: Paola Egonu liderou a Itália na conquista do título sobre o Brasil. Aos 24 anos, a oposta é considerada a principal atacante da atualidade. Com uma impulsão de mais de 3m de altura, ela se tornou a referência do time italiano que evoluiu o seu jogo coletivo nos últimos anos. O retrospecto nas competições mais recentes mostra o país consolidado entre as principais potências: prata no Mundial de 2018, quartas nos Jogos de Tóquio e campeã da Liga das Nações. A Itália está no grupo A, ao lado de Holanda, Bélgica, Porto Rico, Camarões e Quênia. 
A experiência de Kiraly é um dos trunfos dos Estados Unidos. 
     Créditos: Toru Hanai/Getty Images

A experiência de Kiraly é um dos trunfos dos Estados Unidos. Créditos: Toru Hanai/Getty Images

Atual campeã olímpica, Estados Unidos tem no banco o seu grande nome

Ouro nos Jogos de Tóquio, o Estados Unidos ostenta um dos melhores elencos do Mundial, com destaque para a ponteira Kelsey Robinson e a oposta Annie Drews. Não apenas isso: a experiência e competência do técnico Karch Kiraly é outro trunfo que põe as norte-americanas na briga pelo título, entende Nathan Costa, colaborador do Portal Vôlei Brasil

"Continua como favorito, porém vem desfalcado (como a aposentadoria da estrela Jordan Larson) para essa competição. As americanas sempre tiveram um jogo mais coletivo, sem dependência de uma única jogadora, talvez esse seja o grande diferencial do time. O grande destaque fica à beira da quadra: o técnico Karch Kiraly consegue sempre extrair o melhor das suas atletas e por esse motivo não podemos descartar os Estados Unidos como candidato ao título mundial", analisa Costa em entrevista ao Bolavip Brasil. Os Estados Unidos estão no grupo C, ao lado de Sérvia, Alemanha, Bulgária, Canadá e Cazaquistão. 

Sérvia busca o bi com Boskovic

Poupada na última Liga das Nações, o retorno de Tijana Boskovic coloca a Sérvia no rol de favoritas a conquista do troféu de campeã. Na realidade, seria um bi inédito para as sérvias, que venceram a última edição do Mundial, com Boskovic como MVP. A oposta costuma acumular um alto número de pontos, o que pode levar a uma dependência do time sérvio, causando uma previsibilidade no setor ofensivo. A Sérvia bateu na trave nos últimos torneios, com o bronze tanto nas Olimpíadas de Tóquio como na Liga das Nações. 

Para ficar de olho: Japão e Tailândia

Além do trio de candidatas ao ouro, o continente asiático traz dois times que podem surpreender no Mundial: Japão e Tailândia. Para Nathan, os dois têm um estilo de vôlei agradável e são equipes com bom potencial. "Em termos de jogabilidade, Japão e Tailândia tem um voleibol bem jogado, várias jogadas trabalhadas, rápidas e um sistema defensivo de encher os olhos", afirma. Os dois foram os finalistas do Campeonato Asiático de 2019, com a equipe japonesa ganhando o título. O Japão, em processo mais avançado de evolução, está no grupo D, o do Brasil. Enquanto a Tailândia está no B com a Turquia, outra postulante a medalha na competição