Versões diferentes dos dirigentes:
Nos últimos tempos, foi informado um possível atrito entre Rubão e Augusto Melo no Corinthians, especialmente depois da chegada de Fabinho Soldado. Os dirigentes teriam se afastado e o clima era considerado ruim.
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Sobre o assunto, Augusto Melo, no entanto, desconversou:
“Estamos preocupados com o Corinthians. Isso tudo é conversa, são pessoas tentando conturbar a situação. O ambiente está bom, está tudo tranquilo“, disse, em entrevista à ESPN.
Porém, nesta quinta-feira (18), o outro lado da história comprovou ter algo verdadeiro em tudo isso. Ao mesmo tempo que nega um racha, Rubão admite discordâncias com o presidente corinthiano, explicando tudo:
“Vocês viam a gente muito tempo junto, hoje vocês nos veem mais separados. Antes estávamos o tempo todo juntos pela campanha. Hoje ele tem o Corinthians para tocar, é uma nação. Há um distanciamento físico e não emocional” , iniciou, em entrevista exclusiva ao GE.
Leve atrito foi confirmado:
“Eu penso de um jeito, ele pensa de outro, divergências sempre vão ter. Mas não existe isso de que a gente não se fala, não tem nada disso. Sou diretor dele. Ele tem a caneta. Se estivesse insatisfeito, ele teria que tomar as providências”, acrescentou o dirigente.
“Eu não queria assumir o futebol. Aí o Augusto falou que a única pessoa que ele tinha para pôr lá era eu. Então falei: “Você vai receber ligações todos os dias de um monte de pessoas falando bobagem, já passei por isso”, contou.
Aprova o trabalho de Rubão até aqui?
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“Todo mundo vai querer o meu cargo. O seu ninguém vai pedir porque você é presidente”, conta o Rubão, que já trabalhou nos bastidores do futebol do Timão em 2007, ano em que o Clube acabou rebaixado à Série B.
“Eu acho que até agora mais acertei do que errei, mesmo porque fui na parte técnica. A gente enxerga futebol, mas a parte técnica ajuda você a errar menos. O time está aí, foi montado por mim, por ele (Augusto), pelo Fabinho (Soldado, executivo de futebol) e pelo Cifut”, salientou o mandatário.
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Governo paralelo foi criticado:
“O Cifut tem um trabalho de excelência na montagem desse time, descobrimos jogadores que antes nunca ninguém tinha ouvido falar, como o Garro, que parece que está aí faz anos”, argumentou.
“Foi montado um governo paralelo que a gente não vai admitir. Não vamos admitir de forma alguma! Não chegamos lá por imposição, chegamos lá pelo voto do associado, não só voto de conselheiro só. É bem diferente”, disparou o dirigente.
“Se você quiser fiscalizar, não tem problema nenhum, o que não pode é criar uma estrutura para pressionar o presidente. O conselheiro foi nomeado para legislar, não para executar“, disse, indo além:
“Quem executa é o executivo, quem legisla é o legislativo. O presidente do Conselho está lá para organizar as reuniões do Conselho e fiscalizar o Corinthians“, completou Rubão.