No programa “Domingol com Benja”, de hoje (1), o ex-atacante do Corinthians e comentarista Walter Casagrande analisou a atual situação do Timão, que sofreu uma derrota por 2 a 1 contra o São Paulo no último sábado (30), de virada, pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro.
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Casagrande observou uma lacuna preocupante de intensidade no desempenho da equipe corintiana, especialmente após a saída do técnico Vanderlei Luxemburgo e a chegada de Mano Menezes. Segundo ele, o time enfrenta dificuldades para se organizar e se torna vulnerável quando o adversário impõe um ritmo mais acelerado no jogo.
Uma das razões apontadas pelo comentarista para essa falta de intensidade pode estar relacionada à manutenção de jogadores com idade avançada, principalmente na linha defensiva. Ele destacou que a defesa titular, em grande parte composta por jogadores que estavam no time de 2014, pode estar se ressentindo da passagem do tempo e enfrentando desafios diante de adversários mais jovens e vigorosos.
“O time não consegue se organizar e sofre contra qualquer outro adversário que coloca intensidade no jogo. Se o jogo ficar mais lento, mais cadenciado, o Corinthians joga. Com o jogo cadenciado e o Renato Augusto, consegue dominar. Mas se ele [Renato Augusto] não tem espaço, isso mata o time… A defesa titular, pelo menos a que o Vanderlei [Luxemburgo] estava colocando, era Cássio, Fagner, Gil, Veríssimo e Fábio Santos. É a mesma defesa de 2014. Não tem um time de Série A no mundo que tem a mesma defesa de nove anos atrás”, disse Casão.
Casão tem razão?
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Casagrande enfatizou que, apesar do histórico desses jogadores, manter uma defesa inalterada por tantos anos não é uma estratégia viável em um futebol tão dinâmico e competitivo. A análise aponta para a necessidade de renovação e adaptação para que o Corinthians possa lidar eficazmente com a intensidade dos jogos atuais.