A chuva de papéis picados no Beira-Rio, na partida entre Internacional e Flamengo, pela Libertadores, foi um fato inusitado que chamou muita atenção de todos. A partida, que começaria às 21h30, atrasou quase 30 minutos.

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O ocorrido pegou todo o público de surpresa. Segundo o próprio Internacional, o material só deveria ter sido lançado em caso de classificação colorada para as quartas de final. No entanto, a “chuva” foi antecipada para antes do apito inicial.
Devido ao tempo de atraso da partida, o clube gaúcho ainda pode receber uma multa, conforme estabelece o regulamento da Conmebol. Por ter postergado em mais de 15 minutos o horário oficial do jogo, a multa pode chegar a 50 mil dólares (R$ 274 mil).
Funcionários demitidos por conta do ocorrido
Já em Belo Horizonte, para cobrir a partida entre Cruzeiro e Internacional, pelo Brasileirão, o repórter Jairo Winck, do Canal do Baldasso, informou em um vídeo que dois funcionários do clube foram demitidos por conta dos papéis picados.
“Teve aquela papagaiada dos papéis picados. Aquilo ali foi uma das coisas mais bizarras que eu vi no futebol até hoje. Detalhe, o Inter já demitiu dois funcionários. Um, inclusive, tinha 15 anos de clube”, informou.

Wesley, atacante do Internacional, no meio da chuva de papel picado na eliminação para o Flamengo na Libertadores (Ricardo Duarte / Internacional)
Winck preferiu não confirmar os nomes em nem os cargos dos funcionários demitidos, mas corroborou com a informação de Lucas Collar, de que “demitiram quem poderia demitir”.
Demissão demonstra força política
Seguindo a linha de que os demitidos não ocupavam cargos de alta gestão no Internacional, Jairo Winck opinou que a decisão representou mais um movimento de ‘força política’ dentro do clube.

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O repórter expressou que outras pessoas poderiam ter sido responsabilizadas e questionou: “Por que não saiu a vice-presidente do Relacionamento Social? Nada contra a pessoa, mas por quê?”.








