Polêmicas de São Paulo x Palmeiras:
Dentre vários, um dos lances que mais geraram polêmica envolvendo a arbitragem de Ramon Abatti Abel no clássico entre São Paulo x Palmeiras foi um pisão de Andreas Pereira na canela/tornozelo de Marcos Antônio.

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Na opinião de muitos, ao analisar as imagens, o VAR deveria ter explicado ao árbitro de campo o que realmente houve e sugerido aplicação do cartão vermelho, ao invés do amarelo. A CBF divulgou o áudio, justamente para que fosse entendido o que rolou no momento do lance.
Áudio do VAR no lance de Andreas Pereira:
ÁRBITRO: Bola…
VAR: Quero ver esse contato.
ÁRBITRO: Ele [Andreas Pereira] pisa na bola…
VAR: Jogador toca na bola…
AVAR: Ele até toca na canela…
AVAR: Tem um contato que não é pleno na canela e posteriormente um contato embaixo junto com o pé.
ÁRBITRO: Para mim, o André [Andreas Pereira] coloca o pé na bola…
VAR: Quero ver se ele despreza a disputa da bola e vai por cima…
VAR: Tudo checado, identidade identificada, cartão amarelo para o camisa número 8.

PVC concordou com decisão de Ramon Abatti Abel nesse lance – Foto: Ettore Chiereguini/AGIF.
Cartão amarelo foi justo?
Após ter acesso aos áudios, Paulo Vinícius Coelho, mais conhecido como PVC, no UOL Esporte, inocentou o árbitro, aprovando a decisão tomada e concordando que o cartão amarelo foi justo.

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“Esse áudio (do VAR) me faz mudar de opinião. Mudei porque ele (Andreas) pega a bola. Ele entrou na bola, é cartão amarelo. Por quê? Porque ele pisou na bola e correu o risco de machucar o adversário. Mas o objetivo dele é a bola”, iniciou.
“Tanto que a primeira bola que ele pega está limpa, a bola está no pé dele. Por que é cartão amarelo? Porque ele pegou a bola por cima e correu o risco de machucar, mas o objetivo era a bola, não o Marcos Antônio. Por isso eu entendo que podia ser amarelo. Antes eu entendia que era para vermelho”, acrescentou.
“Ele não veio com o pé por cima da bola e atingiu a perna do Marcos Antônio. Não, ele alcançou a bola e correu o risco, por isso ele pisou a canela e o pé do Marcos Antônio“, finalizou o comunicador.








