Revolta da dupla:

Vem ocorrendo uma confusão quando se trata da Copa Betano do Brasil, especialmente envolvendo 3 dos 4 clubes classificados: Vasco, Flamengo e Corinthians, que brigam após uma decisão da CBF.

Decisão do Vasco foi exposta pelo vice de Pedrinho.
© Jorge Rodrigues/AGIFDecisão do Vasco foi exposta pelo vice de Pedrinho.

A entidade, indo contra o voto dos participantes, aceitou o pedido feito por Rodolfo Landim e companhia para trocar as datas dos jogos de volta. Em participação no programa Seleção SporTV, nesta terça-feira (1), Paulo Salomão, vice-presidente do Cruz-Maltino, deu detalhes sobre a ação no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

Veja os motivos:

O Vasco recebeu a notícia com bastante surpresa e indignação. Apesar de a CBF ter mandado um ofício ao Vasco indagando sobre essa possibilidade, o Vasco de maneira incisiva e imediatamente entendia que essa medida seria muito ruim, não só para o Vasco, mas para a competição, para o calendário e para o futebol brasileiro”, iniciou.

O Vasco não quer ser beneficiado, mas também não quer ser prejudicado. A justificativa (da mudança) seria porque a partida era muito próxima da Data Fifa e, nas quartas de final, o Vasco se deparou como uma situação idêntica”, disse, completando:

“Dois dos nossos atletas foram convocados, um para a seleção uruguaia e um para a seleção chilena, tiveram que fazer uma logística, voar de madrugada para que pudessem estar presentes no jogo contra o Athletico em Curitiba”, salientou.

Mudança completamente inexplicável:

“Ingressamos na justiça desportiva acreditando que essa mudança não deveria ocorrer, uma vez que o calendário já havia sido divulgado. Essas datas estavam disponibilizadas desde o começo do ano”, acrescentou, indo além:

No sorteio da Copa do Brasil as datas estavam estabelecidas. Não houve nenhuma mudança por parte da Conmebol que justificasse essa alteração. Razão pela qual a gente não só protestou na CBF, como também buscou as instâncias da justiça desportiva, que são os caminhos adequados e legais para que pudéssemos defender os interesses do Vasco e também da profissionalização do futebol”, finalizou.