Casares barrou permanência de Ruan no São Paulo? Entenda!
A permanência de Ruan Tressoldi no São Paulo está oficialmente descartada. O zagueiro, que chegou por empréstimo do Sassuolo, da Itália, não teve seu vínculo renovado por conta de entraves financeiros e exigências impostas pela diretoria tricolor. O próprio atleta e seu estafe tentaram até o fim viabilizar a permanência, sem sucesso.
Inicialmente, o Sassuolo havia vetado a continuidade do defensor, mas após intervenção direta do jogador e de seus representantes, o clube italiano aceitou a nova proposta de empréstimo com opção de compra, nos moldes desejados pelo São Paulo. Tudo parecia encaminhado até o presidente Julio Casares entrar na negociação.
Segundo fontes próximas à transação, Casares passou a impor novas exigências financeiras para concretizar o negócio. Mesmo com o aval da comissão técnica e o desejo do atleta em permanecer, a diretoria voltou atrás em compromissos anteriormente sinalizados. Isso causou frustração no estafe do jogador, que deu por encerrada a negociação.
Mais informações sobre o tema:
No dia 25, já havia desistência informal por parte do jogador, após mais uma exigência inesperada da diretoria. No dia seguinte, Ruan sequer se apresentou ao clube, indicando que o processo já estava encerrado. Tanto pessoas ligadas ao clube quanto ao atleta confirmaram que o impasse veio do lado tricolor.
A situação gerou incômodo especialmente porque o estafe do zagueiro afirma ter atendido a todos os pedidos feitos pelo São Paulo. O zagueiro queria ficar, e o Sassuolo havia se mostrado flexível. Mesmo assim, a diretoria recuou. Ainda assim, internamente, Casares continuava manifestando desejo de manter o jogador, mas apenas dentro de suas condições.
Esclarecendo polêmicas
Importante destacar que o empresário Giuliano Bertolucci não teve envolvimento na negociação. O agente de Ruan é Gabriel Fonseca Vieira, concunhado de Rui Costa, gerente de futebol do São Paulo. Apesar disso, ambas as partes garantem que Rui apenas cumpriu ordens superiores e não teve influência direta nas tratativas.
Ruan havia sido aprovado por Zubeldía, que conhecia o jogador desde os tempos de Grêmio. A indicação veio do scout do clube e recebeu aval do técnico, que havia enfrentado o defensor quando comandava o Lanús. Mesmo com a aprovação técnica, a decisão final ficou nas mãos da diretoria, que optou por não seguir com a contratação.