Obra-prima
No último domingo, São Paulo e Corinthians protagonizaram o primeiro clássico de ambos na temporada. Em uma noite chuvosa, que fez com que o jogo fosse adiado em 30 minutos, o Tricolor fez valer o mando de campo e venceu por 3 a 1. Os gols do São Paulo foram marcados por Lucas (duas vezes) e Oscar. Pelo lado do Corinthians, Martínez fez um lindo gol de fora da área.
Após o gol do adversário, Lucas Moura respondeu rapidamente com um golaço colossal no Morumbis. Ele tabelou com Calleri, passou com facilidade por Cacá, que recebeu fortes críticas ao final da partida, driblou André Ramalho e chutou na saída de Hugo Moura.
Sobre a jogada, o meia revelou que se lembrou de seus tempos no futsal:
“Sem dúvida nenhuma. É um estilo característico meu, de drible curto, espaço curto, a bola colada no pé, então fui muito feliz. Calleri, com quem estou muito entrosado, fez uma parede bem feita, e consegui ser feliz ao achar o espaço para fazer o gol”, disse o jogador.
Filho do futsal
Antes de chegar aos gramados, aos 13 anos, Lucas começou sua trajetória no futsal, modalidade que teve grande importância em sua carreira. Em todos os clubes pelos quais passou, ele se destacou pela velocidade com a bola colada ao pé e pelo domínio em espaços curtos. Lucas jogou futsal dos 6 aos 13 anos.
“Lucas era apaixonado pelo futsal. Começou no Santa Maria de São Caetano, um clube que já fechou, e lá jogou em quase todos os torneios quando era pequeno. Depois jogou futsal no Juventus e no Corinthians até chegar ao São Paulo e ir para o campo”, contou o pai, Jorge Rodrigues.
Virou embaixador
No ano passado, Lucas se tornou embaixador do São Paulo Futsal Ouro. Durante a estreia do clube na primeira competição oficial, ele conheceu jovens jogadores do sub-7 ao sub-18, compartilhou sua experiência e deixou um recado inspirador para os novos talentos de Cotia.
Ainda sobre o clássico
No Majestoso, o São Paulo estreou seu time titular no Paulistão. Foi o primeiro jogo de Lucas Moura e Oscar juntos. O meia, que estava no futebol chinês, deu uma assistência para Lucas e marcou um gol.
“Zubeldía nos dá liberdade. É importante estarmos próximos para achar triangulações, tabelas e movimentações. Calleri e Luciano também caem pelos lados para ajudar na marcação. O Oscar é um jogador que precisa ter a bola, não pode ficar preso. Ele flutua, encontra passes e se movimenta entre os lados e o meio. É um jogador diferente, que precisa dessa liberdade”, explicou Lucas.