A polícia descobriu tudo: Santos é acionado e autoridades tomam decisão por rojões atirados em Cássio

A fase do Santos não é nada boa e a crise começou a afetar outras áreas do Clube. Além dos resultados, que seguem desagradando os alvinegros, as arquibancadas da Vila Belmiro também foram impactadas após o clássico com o Corinthians da última quarta-feira (21). As imagens de bombas e rojões atirados no gramado do Estádio Urbano Caldeira foram exibidas durante a semana, mas as punições não devem parar pelo desfalque da torcida nos jogos da equipe do litoral.

Autoria das bombas

Isso porque a polícia da Baixada Santista instaurou um inquérito sobre os atos realizados na Vila durante o clássico alvinegro paulista. Em comunicado enviado ao portal Diário do Peixe, a Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade) informou que pediu a ajuda do Peixe com imagens de câmeras da região no dia do jogo. O resultado disso foi o reconhecimento de sete sujeitos que atiraram bombas na direção de Cássio e jogadores do Santos.

“A Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade), após a partida, solicitou ao departamento jurídico do Santos Futebol Clube, as gravações das câmeras de segurança da Vila Belmiro. Após análise, foram identificados sete torcedores. O objetivo é realizar os depoimentos dos suspeitos e tentar identificar outros torcedores envolvidos. As investigações prosseguem por meio de inquérito policial”, respondeu a polícia de Santos.

Medo do rebaixamento

O placar de 2 a 0 para o Corinthians foi apenas a primeira derrota do Santos no clássico do dia 21 de junho. Preocupados com o risco de rebaixamento no Brasileirão, os adeptos do Santos não podem acompanhar de perto as partidas do Peixe nem tão cedo. O avanço da investigação anima parte da torcida, que cogita uma diminuição da pena que pode alcançar dez jogos da equipe sem público. Até lá, o Clube busca devolver a esperanças por vitórias e o técnico Paulo Turra é cobrado para isso.