A diretoria esportiva do Santos está em busca de um meio-campista, já que o Carlos Sánchez não consegue mais ter uma boa sequência na equipe e não entrega tecnicamente aquilo que jogou em um passado recente. Aos 37 anos, o jogador tem contrato com Alvinegro Praiano até julho de 2023, mas pode deixar a equipe antes desse prazo já que não vem sendo prestigiado pelo técnico Fábio Carille.
Apesar de seguir discreto em busca de reforços, já que não pode fazer altos gastos por problemas financeiros, o Peixe tentou a contratação de Rodriguinho, que está no Bahia. Apesar do bastante otimismo nas negociações iniciais, não ocorreu um acordo referente ao salário do atleta e as negociações foram encerradas. Durante umaliveno ‘UOL Esportes’ nesta terça-feira (28), os jornalistas GabrielaBrinoe Maurício Barros falaram sobre a desistência.
“Conversei com o empresário do Rodriguinho, eles estavam bem otimistas até para essa chegada. O Santos, financeiramente falando, não pode investir tão alto em um cara como ele, que ganha 400 mil no Bahia hoje. O contrato dele acaba agora no final de dezembro, e o Peixe pediu para ele diminuir, pelo menos, pela metade. Então, o time pagaria os 200 mil, que é praticamente o teto salarial“, declarou a GabrielaBrino.
“Apesar disso tudo, as conversas não chegaram em um denominador comum, então a negociação foi encerrada realmente. O Rodriguinho tentou abaixar ao máximo a sua pedida, mas não houve um consenso. Então hoje, como o nível do Rodriguinho é de recebíveis altos, a conversa foi encerrada e ele não vem“, acrescentou.
Maurício analisou como seria a chegada domeio-campistaa equipe paulista: “Seria umaboa sim. Rodriguinho seria bem-vindo no Santos, mas aí acredito que Carlos Sánchez dançaria na disputa para ocupar o lugar de meio-campista desse time. Rodriguinho tem mais capacidade física, se machuca menos do que o Sánchez. O uruguaio é forte, mas ficou muito tempo parado e voltou muito mal no final da última temporada. Uma mudança de ares talvez seria boa para ele e para o Rodriguinho também“.
