A treta entre o Palmeiras com a WTorre tem até a data final nesta quarta-feira (21) para buscar-se um fim, afinal, hoje é o último dia para pagar os R$ 128 milhões cobrados pelo Verdão. A empresa é braço direito da responsável pela administração do Allianz Parque, a Real Arena. O Clube alega que a empresa está devendo valores há algum tempo e se recusa a pagar.
Em entrevista ao GE, a presidente do Clube, Leila Pereira falou sobre a situação: “A Real Arenas não paga ao Palmeiras há oito anos. Desde o fim de 2014, pagaram apenas sete meses do que o clube tem direito, de percentuais de receitas, como aluguel para shows, naming rights, restaurantes, cadeiras, camarotes. Quando falam que o Allianz é um case de muito sucesso, não é um case de sucesso. Seria, se pagassem o que devem”, detonou Leila.
Segundo informado pelo “LANCE!”, apesar de toda essa burocracia, o Palmeiras praticamente arrecadou um pouco mais de R$ 430 milhões só de bilheteria com o estádio desde a sua inauguração, valor corrigido pelo IPCA que bate a casa de R$ 545 milhões.
O Palmeiras deveria diminuir os valores dos ingressos?
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Na temporada passada, o time Alviverde teve um recorde de bilheteria, quando lucrou R$ 76 milhões. Com um dos ingressos maus caros do país, o Verdão deve manter essa média. Em 2014, foi em torno de R$ 13,5 milhões; 2015 em R$ 99,5 milhões; em 2016 foi em torno de R$ 77,7 milhões; 2017 R$ 86 milhões; 2018 por R$ 94,2 milhões. Em 2019, foi R$ 68,8 milhões; 2022 R$ 78,9 milhões e 2023 foram R$ 40 milhões.
