O Palmeiras está se tornando cada vez mais uma referência nas categorias de base e investe demais na transição dessa molecada para o profissional comandado pelo técnico Abel Ferreira. Em caso de qualquer carência, hoje o comandante tem de onde tirar opções prontas para corresponder no time de cima. Isso torna o trabalho mais fácil e satisfatório para todos nos bastidores da SEP.
Em entrevista ao Palmeiras Cast, o lateral Marcos Rocha expôs o que acontece por trás dos holofotes, principalmente no cotidiano de treinos na Academia de Futebol. O jogador abriu o jogo e confirmou que a primeira safra de jovens que subiram recentemente, com Gabriel Menino, Patrick de Paula e companhia, era complicada de lidar pelas conquistas que os garotos tinham tido nas base.
“Danilo, Patrick de Paula, Wesley… Pega hoje John John, Endrick, Giovani, que é o mais folgado de todos, e outros meninos que estão subindo. São safras diferentes. A do Gabriel Menino era doída (eram os mais atentados), não respeitavam ninguém. Eles vinham pra cima, tinham ganhado a Copinha, já chegaram lá em cima. O PK faz o gol de pênalti, é campeão. Os moleques achavam que estavam voando, Gabriel na Seleção Brasileira…”, iniciou Rocha.
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O lateral vai além, dizendo que aquele momento acabou sendo de maior atenção para os nomes citados. Muitos deles nem estão mais no Alviverde, a exemplo de Pk, vendido ao Botafogo, e Danilo, estreante na Premier League pelo Nottingham Forest: “Foi um período difícil para colocar o pé deles no chão e fazer eles entenderem que estava no começo do processo”, acrescentou o lateral-direito palmeirense.
“Hoje pega Luis Guilherme e companhia. São atletas preparados para se tornarem grandes nomes mundialmente. A gente consegue mostrar o caminho de forma mais leve e tranquila. Não precisa dar esporro igual dava nos outros. Tenho um relacionamento muito bom com eles no dia a dia. Me chamam de Rochinha. Perguntando que dia vou pagar alguma coisa. Acho que o Palmeiras é muito grande na transição dos jovens”, completou Marcos Rocha.