O Palmeiras mostrou ter absorvido o baque da eliminação na semifinal da Copa Libertadores, na terça-feira (6) e venceu o Juventude, em casa, pelo placar de 2 a 1, aumentandoa vantagem na primeira colocação do Campeonato Brasileiro. No entanto, a equipe não teve vida fácil no embate com o lanterna da competição.
E pelo desempenho em campo, parte da torcida que canta e vibra “condenou”uma decisão do técnico Abel Ferreira e declarou como inadmissívelneste jogo, em específico. Trata-se da ausência de Endrick, grande destaque da Academia nos últimos tempos, a quem torcedores e mídia pedem alguns minutos em campo.
“O Abel é um cara que gosta de trabalhar com a formação do jogador, mas que ele tenha a mínima experiencia. Com a base, ele mesmo já falou que alguns garotos não estão prontos e que oPalmeiraspode fazer dinheiro com eles. Eu acho um absurdo [a não utilização do Endrick]. O cara quando é craque, como esse menino parece ser, ‘bora, vamos jogar’”, disse o jornalista Felipe Facincani, em entrevista ao podcast Flow Sport Club.
Quando questionado sobre optar por não relacionar a prata da casa, Abel Ferreira reforçou ter respeito ao processo do Palmeiras, e relembrou o caso do zagueiro Renan, que surgiu como grande promessa, mas foi emprestadoao Red Bull Bragantino e teve o vínculo rescindido por problemas extra-campo.
“A formação é do clube, não do Abel. É um processo e assim vamos fazer com o Endrick, que nesse ano começou a competir no sub-17, ganhou no sub-17. Depois no sub-20 e, se tudo correr bem, vai ganhar no sub-20, e, se tudo seguir normal, espero que ganhe no time principal”, começou Abel Ferreira.
Abel errou em não acionar Endrick?
Abel errou em não acionar Endrick?
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“As coisas são feitas de forma gradual, e o clube, antes de eu chegar, já tinha projetos para os jogadores. E às vezes queimamos etapas. Por exemplo, Renan foi nosso titular por muito tempo e decidimos emprestar para o Bragantino para ele jogar, mas ele teve dificuldades. Infelizmente aqui no futebol o mesmo remédio não é igual para todos. Se fazemos assim com o Danilo, não é igual com todos. O Garcia já jogou, mas ele sabe que na frente dele tem o Rocha e o Mayke, é assim que funciona no Clube. Temos planos e projetos para os jogadores para não cometer erros do passado para não expor o jogador”, acrescentou o treinador do Alviverde.