Camisa 9 da Seleção brasileira de futebol, aos 22 anos, Matheus Cunha foi um exemplo de “história olímpica”, de fato, nesta campanha do Brasil nos Jogos de Tóquio. O atacante, que foi autor do primeiro gol do Brasil diante da Espanha no jogo deste sábado (7) — no qual o time verde-amarelo se sagrou bicampeão olímpico —, mandou um recado para a molecada de sua terra natal — a Paraíba — que sonha em trilhar um caminho na peleja profissional. “Acreditem, que sempre dá certo”, disse, no pós-jogo.
“A gente acha que não vai conseguir, às vezes acha que não vai melhorar, e só pensa em melhorar, só pensa em ajudar. Graças a Deus deu certo, irmão. Graças a Deus deu certo. Não é como começa, é como termina! Brasil, é pra vocês: nordeste, João Pessoa, Paraíba. Amo vocês muito! Meninos de João Pessoa, da Paraíba, [de] região simples e humilde, acreditem! Sempre dá, sempre dá [certo]! Deus está por todos nós! Eu sou torcedor de vocês! Obrigado por todos que torceram por mim. Obrigado, de coração. Vamo, Brasil, Vamo!”, falou, emocionado, o autor do primeiro gol que sagrou o Brasil bicampeão olímpico no futebol.
Nascido em João Pessoa, na Paraíba, Matheus Cunha fez uma campanha aguerrida na Seleção brasileira, na luta pelo segundo ouro do futebol masculino, nos Jogos de Tóquio. Aos 22 anos, o atacante que integrou o time campeão chegou a sofrer uma contratura muscular, na partida do Brasil contra o Egito, nas quartas de final, e se tornou dúvida para o treinador André Jardine nas etapas seguintes do Torneio.
No entanto, se recuperou, “aos 45 do segundo tempo”, e foi confirmado mais cedo, para entrar em campo com seus colegas de elenco e enfrentar a Espanha na manhã deste sábado (7), na final do Torneio Olímpico de futebol masculino.
Na partida, Matheus Cunha abriu o placar a favor do Brasil e, na prorrogação, Malcom estendeu: 2 a 1, sobre a Espanha, e a segunda medalha de ouro olímpica no futebol masculino garantida. Na cerimônia de entrega da medalha, Matheus chegou a brincar com seus amigos: “Um bom dia para a Espanha”.