Ruglio pede punições severas ao rival
Na última quinta-feira (4), mais um episódio de violência marcou o Rosario Central. No jogo contra o Peñarol, válido pela Copa Libertadores, Maxi Olivera foi a grande vítima.
A torcida do Rosario atirou as grades de contenção na direção da torcida visitante. O lateral do Peñarol foi atingido por uma pedrada, tendo que ser hospitalizado após o confronto.
Vale destacar que os dois times fazem parte do Grupo G, o mesmo do Atlético-MG na Copa Libertadores. O Galo, único brasileiro a estrear com vitória, encara o Rosario na próxima quarta-feira (10), no Mineirão.
Em entrevista para a TyC Sports, o presidente Ignacio Ruglio, do Peñarol, cobrou punição. De acordo com ele, os dirigentes do Rosario Central tentaram esconder a pedra que foi atirada em Olivera.
Rosario tentou esconder a pedra
De acordo com Ruglio, os mandatários do Rosario tiveram um tratamento hostil. “Era uma pedra, não um isqueiro. Agarro a pedra rapidamente, e o pessoal do Central vem até mim. Eles começaram com tapas e discussões”, relatou.
“O grave não era isso, era ter um jogador atingido. Isso não poderia acontecer. Foi a um centímetro do olho. Se acerta de frente, já era”, completou o presidente do Peñarol.
A Conmebol deve punir o Rosario Central?
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21 PESSOAS JÁ VOTARAM
O clube uruguaio ainda pediu punições severas e relatou que a polícia local fez a torcida do Carbonero andasse por um caminho muito mais longo para chegar no estádio da partida.
Ruglio também atacou o Rosario Central por conta do local reservado aos torcedores. “Isso não parece ser desta época. Nós que somos torcedores dos nossos clubes vivemos as décadas de 1970 e 1980. Mas essa coisa de permitir 2,8 mil pessoas num lugar de 1,5 mil…”, disse.
Peñarol quer atitude da Conmebol
O mandatário seguiu reclamando do local reservado aos torcedores do Peñarol. “Que alguém tenha permitido essa capacidade, não é compreensível. É preciso ter dois dias de futebol para saber que aquelas grades iam cair”, completou o presidente sobre as grades que foram atiradas pela torcida argentina.
“Agora veremos os relatos dos delegados da Conmebol, se eles refletem o que aconteceu conosco. Com base nos relatos, vamos fazer nossa defesa e descrever o que vivenciamos”, seguiu ele.
Maxi Olivera foi hospitalizado em Rosário na quinta-feira durante a noite. O lateral aplicou pontos na região do corte, abaixo do olho, e voltou a Montevidéu. O jogador agradeceu o apoio e disse sentir raiva pelo tratamento que a torcida recebeu na casa do Central.
Vale destacar que a cidade de Rosário vive momentos tensos por conta da violência. Di María recebeu ameaças de morte e desistiu de voltar ao Rosario Central.