Pode parar ele

O Vasco enfrenta o Flamengo neste domingo (22) em um momento muito mais acalorado que a goleada do primeiro turno. Na época, apesar do 4 a 1 sofrido no Maracanã, o Cruz-Maltino ainda tinha esperanças de que poderia brigar por coisas grandes na temporada, enquanto que o rival Rubro-Negro alimentava o sonho de uma nova taça da Libertadores e da Copa do Brasil. Após as várias frustrações de ambos os lados, a dupla carioca se encontra na 28ª rodada com desafios distintos, mas parceiros em comum.

Photo by Pedro Vilela/Getty Images – Gerson tem história com Payet
© Getty ImagesPhoto by Pedro Vilela/Getty Images – Gerson tem história com Payet

Muito antes de Flamengo e Vasco se enfrentarem neste domingo (22), Gerson e Payet formaram uma fiel amizade no Olympique Marseille. Os jogadores se aliaram em um período quando o time francês brigava por vaga na Champions League, colocando a equipe de volta na competição europeia depois de uns anos. Quando chegou ao Brasil, o próprio Payet admitiu que ligou para Gerson na intenção de entender como era a vida no Rio.

Muita história juntos

“Falei com o Gerson pelo telefone, eu queria saber como ele vê o Brasil, para falar do Vasco. Passamos dois anos juntos, eu ficava ao lado dele no vestiário. Eu o ajudei quando ele chegou à França, foi difícil para ele no começo. Eu senti que ele podia me ajudar e reforçou que seria bom vir para cá”, admitiu Payet na época.

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O perrengue vivido por Gerson e Payet aumentou mesmo quando Jorge Sampaoli deixou o time francês e o técnico escolhido para assumir o cargo foi Igor Tudor. O novo professor rachou o elenco com novas orientações, menos espaço para o brasileiro e outras imposições que causaram um grande impacto negativo no elenco. O resultado disso foi a saída de Gerson da França, conforme lembrado pela reportagem do Globo Esporte, e agora o destino reencontra os dois.

“Não foi um amor à primeira vista. O Gerson chegou um pouco tímido, um pouco do jeito dele, e ficou um pouco isolado. Mas pouco a pouco eles se aproximaram, o Gerson começou a se adaptar. Na primeira temporada eles se deram muito bem dentro e fora de campo. Foram super decisivos e levaram o Olympique para o segundo lugar do Campeonato Francês e para a Champions. No segundo ano, quando o Tudor chegou, ele isolou os dois. O Payet escolheu trabalhar e encarar. O Gerson não teve paciência e preferiu sair. Mas eles se juntaram ainda mais fora de campo nesse momento e construíram essa amizade”, lembra o jornalista francês Eric Frosio, correspondente do L’Équipe no Brasil.

Torcida do Vasco quer