Vasco e sua torcida salvaram Payet
Com lesão no ligamento colateral medial do joelho direito, Dimitri Payet não estará em campo na estreia do Vasco da Gama no Campeonato Brasileiro, contra o Grêmio, no domingo (14), às 16h, em São Januário.
A tendência é que ao menos duas semanas o francês seja desfalque certo no time de Ramón Díaz, enquanto isso ele vai se tratando no DM e concedendo entrevistas, como a que veio ao ar pelo GE, nesta sexta-feira (12).
O jogador deu detalhes de sua saída do Olympique de Marselha, após 7 temporadas no time onde se tornou ídolo: “O que aconteceu foi o processo, digamos, da minha cura. Minha cabeça não estava bem depois do que aconteceu com o Marselha. Mas a cura começou no dia em que eu cheguei. Acho que o Vasco e sua torcida me curaram, me levantaram, porque eu estava no chão”, disse.
Quando chegou ao Gigante da Colina, o francês sabia da missão de salvar a equipe de mais um rebaixamento, algo que foi feito e ele falou sobre carinho da torcida: “É a primeira vez que alguém me dá tanto amor sem que eu tenha feito nada para isso. Foi uma recepção muito especial, mas também foi por isso que eu vim, porque sabia que tínhamos torcedores muito, muito apaixonados, torcedores incríveis. Por isso escolhi o Vasco também”, revelou.
Payet fala sobre evolução física no Gigante da Colina
O jogador também falou como precisava encontrar algo como o Clube carioca e sua torcida: “Acho que eu precisava desse desafio, dessa pressão, para que eu não morresse lentamente. Porque se eu não tiver isso, não poderei jogar futebol. Não posso jogar futebol em clubes que não têm ambição nem torcida que nos pressiona em todas as partidas. Essa é a minha motivação.”
Ele também falou da sua evolução física em sete meses na equipe. Ele admitiu que não chegou bem ao Clube, mas que a pré-temporada foi crucial para ele retomar à sua boa forma e fase:
Payet foi um grande acerto do Vasco?
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“Tinha sido difícil porque houve um intervalo entre o momento em que interrompi minha vida no Marselha e quando comecei a jogar novamente com o Vasco. Foram dois meses e meio difíceis, nos quais não joguei e estive treinando muito pouco. E eu tinha acabado de sair de uma temporada em que fiquei um ano sem jogar muito. A parte mais difícil foi voltar ao ritmo das coisas”, iniciou.
“Na última temporada, eu dei o melhor de mim, mas sabia que fisicamente não podia fazer mais. Este ano, com uma preparação física completa, acho que a diferença pode ser vista no gramado”, finalizou o atleta. Enquanto o atleta não volta, o Clube está ativo no mercado e aprovou a contratação de Shaylon.