As consequências
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) está prestes a solicitar punições preventivas para Coritiba e Cruzeiro, sugerindo jogos sem torcida por 30 dias devido à guerra campal protagonizada por seus torcedores após a partida na Vila Capanema.
As imagens da invasão e briga serão analisadas pelo presidente do STJD, José Perdiz, com a expectativa de uma decisão nos próximos dias, seguida pelo julgamento do Pleno acatando a denúncia da Procuradoria.
Se confirmada a punição, tanto o Coritiba quanto o Cruzeiro não contarão com o apoio da torcida em seus próximos jogos, seja como mandante ou visitante.
O Coritiba tem quatro jogos restantes na Série A, enquanto o Cruzeiro ainda disputa seis partidas, já suspendendo a venda de ingressos para o confronto contra o Vasco.
Ano difícil
Essa não é a primeira vez que o STJD adota medidas preventivas na atual temporada, já tendo aplicado decisões similares contra o Vasco e o Santos devido a tumultos nos estádios.
Posteriormente, o Vasco recebeu a punição de quatro partidas com portões fechados, enquanto o Santos ficou com dois jogos sem torcida. A briga ocorreu após o gol de Robson pelo Coritiba, desencadeando uma invasão de torcedores do Cruzeiro em direção aos torcedores coxa-branca.
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A confusão durou cerca de quatro minutos, interrompendo a partida por 25 minutos até a intervenção do Batalhão de Choque da Polícia Militar. Apesar do reinício do jogo, os portões foram fechados, impedindo o retorno de torcedores que haviam deixado o estádio.
O CEO do Cruzeiro SAF, Gabriel Lima, expressou repúdio à invasão e pediu uma punição severa aos envolvidos, criticando a estrutura do estádio e questionando a segurança para jogos de alta tensão. O dirigente enfatizou a necessidade de medidas eficazes para conter atos de violência que ameaçam a integridade dos envolvidos no futebol.