Bruno Lage, o treinador do Botafogo, tem sido alvo de questionamentos devido às constantes mudanças na equipe titular. No entanto, em uma entrevista ao site “GE”, Lage explicou sua abordagem e destacou que, apesar das críticas, ele já escalou uma formação considerada ideal por muitos torcedores no empate em 0 a 0 contra o Cruzeiro pelo Campeonato Brasileiro. Nessa ocasião, a equipe contou com nomes como Lucas Perri, Di Placido, Adryelson, Victor Cuesta, Marçal, Marlon Freitas, Tchê Tchê, Eduardo, Júnior Santos, Tiquinho Soares e Victor Sá.
Lage ressaltou que as mudanças frequentes se devem a circunstâncias específicas, como lesões e suspensões de jogadores. Curiosamente, o jogo em que o Botafogo manteve a mesma formação inicial foi considerado por ele como o pior desempenho da equipe, especialmente após a lesão de Tiquinho Soares.
O treinador português compreende a ansiedade que permeia o clube, mas deseja evitar a pressão excessiva. Ele enfatiza a importância de manter a pressão sobre os jogadores e a si mesmo, considerando o peso de representar o Botafogo. Entretanto, ele adverte contra uma ansiedade adicional causada pelas constantes mudanças táticas e de jogadores, argumentando que a abordagem flexível também tem gerado resultados positivos.
A postura de Bruno Lage é coerente?
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Lage encerra destacando que sua postura é clara: ele sempre tomará as melhores decisões para o Botafogo e busca uma pressão máxima para atingir os objetivos do clube, assim como fez durante seu tempo no Benfica, onde enfrentou uma pressão significativa e conquistou recordes notáveis. Portanto, ele acredita que não deve haver ansiedade extra simplesmente porque ele está implementando mudanças na equipe, pois essas mudanças também têm demonstrado eficácia em certas situações.