O Atlético-MG se viu em maus lençóis após uma decisão judicial em que o clube terá que arcar com um valor milionário. O Galo foi acionado na justiça pelo preparador físico Luís Otávio Kalil, que foi demitido na gestão de Sérgio Sette Câmara, em maio de 2020. O preparador físico é sobrinho do ex-presidente do Atlético, Alexandre Kalil, e agora está empregado no América-MG.

Foto: Bruno Cantini-Atlético – Preparador do Atlético-MG durante treino
Foto: Bruno Cantini-Atlético – Preparador do Atlético-MG durante treino

O embrolho envolvendo o preparador e o clube começou em 2021, quando Luiz Otávio fez acordo com o Galo para receber R$ 417 mil. No entanto, não formalizou o acordo na justiça, mesmo após a troca de minutas contratuais. Sob orientação do escritório Kalil e Salum, e por não concordar com os valores, Luis Otávio acionou o clube na justiça. Ele foi funcionário do Atlético entre 2004 a 2020.

Com o processo finalizado na justiça, agora o clube terá que arcar com R$ 1,1 milhão, sendo R$ 1 milhão relativo a verbas rescisórias, e R$ 100 mil referentes aos honorários do escritório de advocacia. Segundo fontes do site Itatiaia, Luis Otávio recebia valores próximos aos R$ 80 mil/mês quando trabalhava no Atlético.

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A saída de Luís Otávio Kalil do Atlético, em 2020, gerou forte atrito entre os ex-presidentes Sérgio Sette Câmara e Alexandre Kalil, tio do preparador físico. Segundo fontes da Itatiaia ligadas ao clube, a saída de Luís Otávio Kalil se deu por problemas disciplinares.