"Se quiser manter em dia, tem que vender"; Brenno, Campaz e mais quatro viram "negociáveis" para salvar ano do Grêmio

O Grêmio segue com as contas em dia desde que foi rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro, mas a diretoria já planeja os impactos da diminuição nas receitas. Com uma folha salarial elevada, o Clube ainda tem uma verba importante para receber nos próximos meses, mas pode acabar obrigado a negociar jogadores na próxima janela de transferências.

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A cada 30 dias, o Grêmio gasta R$ 10,8 milhões com salários, valor bem acima do planejado no início do ano, que era bancar R$ 7,5 milhões por mês com o elenco. O planejamento da diretoria para a temporada 2022 é arrecadar R$ 95 milhões com vendas de jogadores. Apenas a transferência de Vanderson, para o Monaco, da França, por 10 milhões de euros, já atingiu quase metade do valor.

Em breve, o Tricolor irá receber6 milhões de euros (R$ 31 milhões) pela transferência do volante Matheus Henrique para o Sassuolo, da Itália. Colocando na ponta do lápis, a diferença para o orçado inicialmente cai para R$ 20 milhões. De acordo com o site “UOL Esporte”, a saída para alcançar o valor podem ser novos negócios.

“Se quiser manter as contas em dia, vai ter que vender“, resumiu uma fonte da diretoria. Ainda conforme o site, a lista de “negociáveis” do Grêmio para ficar seguro financeiramente conta comos goleiros Gabriel Grando e Brenno, o volante Fernando Henrique, o meia Jaminton Campaz e o atacantes Elias Manoel e Ferreira.

Na meta, Brenno ganhou a disputa com Grando e se firmou como titular da equipe. No setor de meio de campo, Fernando Henrique vem sendo apenas alternativa na reserva, enquanto Campaz ainda luta para se adaptar ao futebol brasileiro. Entre as alternativas para o ataque, Ferreira já esteve envolvido em especulações em outros períodos de transferências.