O Grêmio entrou em campo para enfrentar o São Paulo, em um jogo que prometia ser bastante tenso, justamente pelo momento vivido por ambos os clubes, que seguem com risco de rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro. A equipe comandada por Vagner Mancini foi cirúgica e poderia ter terminado os 90 minutos com um placar mais elástico, além dos 3 a 0.
Criando várias chances de gol e sofrendo quase nada na defesa, deu esperanças de que pode vencer o Corinthians na próxima rodada e seguir com chances reais de permanecer na primeira divisão. Já os paulistas, completamente abaixo do esperado, não conseguiram criar e continuam ameaçados, com 45 pontos e na 12ª colocação.
Ao final dos 90 minutos, o técnicoRogério Ceni usou a sua coletiva para elogiar os atacantes Ferreira e Douglas Costa , reconhecendo que a sua estratégia para a partida não surtiu o efeito imaginado, principalmente com Benítez mais solto no meio de campo, sendo completamente dominado e necessitando esquecer completamente dessa derrota.
“O Grêmio tem jogadores de velocidade e quando faz as trocas, continua com velocidade […] Quando você está na frente, é mais fácil. Você tem o controle do jogo, pode se postar um pouco mais baixo e sofrer menos contra-ataques. Quando você está atrás do placar, você tem que arriscar mais e obviamente sobra mais espaço para um time que tem dois jogadores de velocidade e de muita qualidade”, disse Ceni, antes de falar da parte tática:
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“Tentei armar um sistema muito voltado para que ele (Benítez) tivesse conforto dentro do jogo, e a gente tivesse altura, poder defensivo. Sara é o jogador que mais compete para pegar o Ferreirinha na hora de marcar e tem qualidade trazendo para dentro. O Welington tem mais força, chega mais fácil no fundo, com referência na área. Infelizmente não produzimos absolutamente nada no jogo, não tivemos ações ofensivas, não conseguimos neutralizar o Grêmio e nem ter força para criação“, finalizou.
