Em meio à reta final no Campeonato Brasileiro, o Atlético-MG se vê no meio de uma transição presidencial: sai Sérgio Sette Câmara e entra Sérgio Coelho. É bem verdade que o novo mandatário só vai tomar posse, de fato, no dia 4 de janeiro, porém ele já está convivendo com o elenco comandado por Jorge Sampaoli.
Na derrota para o São Paulo, na última quarta-feira (16), Coelho esteve junto da delegação. Em entrevistas recentes, o cartola deixou claro que é um objetivo a permanência de Sampaoli por mais tempo do que o atual contrato – até dezembro de 2021. O mesmo, por enquanto, não se aplica ao departamento de futebol.
Alexandre Mattos, diretor-executivo e que trouxe 11 reforços a Sampaoli, não está garantido para 2021. Seu vínculo acaba em dezembro do ano que vem, masCoelho enfatizou que vai avaliar toda a equipe nos próximos dias. Nos bastidores da Cidade do Galo, o recado representa uma ameaça a Mattos.
Apuração do Globoesporte,com, que traz informações do dia a dia do Atlético, indica que já há nomes na mesa de Coelho para a vaga de Mattos. São eles: Paulo Bracks, do rival América, Rodrigo Caetano, do Internacional, Paulo Pelaipe, do Coritiba, e até Leonardo, hoje na pasta do PSG.
Bracks vem fazendo uma ótima gestão em 2020 no Coelho, especialmente com a campanha de Lisca na Série B e na Copa do Brasil, em que está na semifinal. Caetano, por sua vez, está em final de vínculo no Inter e está muito cotado para assumir a pasta no São Paulo. O Vasco é outro interessado.
Já Pelaipe assinou vínculocom o Coxa logo após o retorno da Série A. Ele acaba de retornar às atividades no Couto Pereira após passar mais de um mês internado por conta de Covid e seu contrato expira em dezembro do ano que vem, assim de Bracks.
A permanência de Mattos fica voltada totalmente ao desempenho no Campeonato Brasileiro e obviamente aos reforços trazidos para Sampaoli. Foram 11: Junior Alonso, Everson, Bueno, Guilherme Arana, Alan Franco, Zaracho, Keno, Mariano, Vargas, Marrony e Sasha.
