O Cruzeiro está de olho na temporada 2023, se movendo no mercado em busca de reforços, mas segue atento aos problemas que a Raposa coleciona na Justiça. Nesta sexta-feira (18), veio à tona uma resolução referente ao processo movido por Ricardo Rocha, que trabalhou como diretor técnico antes da chegada da SAF de Ronaldo Fenômeno.

Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro

O ex-jogador ganhou uma ação ao qual requisitava R$ 390 mil ao Clube Celeste na Justiça do Trabalho. No entanto, o Cruzeiro entrou com recurso e nesta sexta-feira a Justiça acatou o pedido da Raposa. A informação é do Globo Esporte.

Ricardo Rocha acionou a Justiça cobrando o Cruzeiro por verbas trabalhistas não pagas no ato da rescisão contratual, em dezembro. Porém, após perder em primeira instância, a Raposa entrou com recurso apontando que não havia vínculo empregatício, mas um contrato com Rocha que determinava apenas prestação de serviços. A Justiça do Trabalho deu ganho de causa ao Clube Celeste.

A Sexta Turma do TRT de Minas Gerais alegou que as cobranças do ex-zagueiro não devem ser feitas através da Justiça do Trabalho: “Cumpre salientar que, uma vez afastada a relação de emprego, o que se tem não é relação de trabalho, mas prestação de serviços estabelecida entre duas pessoas jurídicas (Cruzeiro X ROC3 Assessoria), falecendo competência material à Justiça do Trabalho para determinar o pagamento decorrente de tal contratação”.