Atualmente candidato à presidência, sendo o nome favorito de Andrés Sanchez, Duílio Monteiro Alves, pela passagem recente como diretor de futebol do Corinthians,falou sobre o alto número de contratações na temporada,a maioria delas apostas, com pouco nome no cenário nacional e internacional.
“Eu entendo, mas quantos Jemerson existem saindo livre do Monaco?Ai dá para fazer aposta, não é um contrato muito longo, salário muito alto.Temos jogadores top de linha, que chegaram, custando caro, e não renderam, e ai o prejuízo é muito maior. […] Temos por exemplo o Luan, que fez partidas boas agora, para mim jogou muito já, Rei da América, é corinthiano, mas ainda não deu certo aqui, mas vai jogar muito, não tenho dúvidas, está começando a melhorar, ter mais ambiente“, afirmou o candidato ao “Meu Timão“.
Além disso, usou de exemplo um jogador que, para muitos, deixa saudade até hoje no clube. O paraguaio Romero, conhecido por muita dedicação dentro de campo, mesmo com pouca qualidade técnica, deixou o clube pelas “portas de trás”, mas a situação foi explicada pelo candidato.
“Tem o Romero por exemplo, muita gente diz que ele tinha que ter ficado, vi matérias esses dias, que poderia ter feito isso e aquilo para ele ficar, mas po, ele queria ganhar uma fortuna, não tinha condições, era um salário inviável. […] Depois que aconteceu é fácil comentar. É fácil dizer hoje que manter o Romero era melhor porque tentamos seis caras que não deram certo… não deram ainda, né”, resumiu, citando mais jogadores como exemplos.
Concorda com a declaração de Duílio?
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“Fui questionado sobre o Fessin, pelo valor baixo. Poxa, ninguém nem sabia quem ele era aqui no Corinthians, agora que está dando certo vou sendo cobrado. […] Se a gente soubesse como ia ser, investiria melhor no Romero, mesmo ele ficando dois anos sem jogar. […] Sabemos do Felipe zagueiro também, vida difícil, hoje é um dos maiores do mundo, isso acontece. O jogador formado, pronto, não significa que vai chegar e jogar. Muitas vezes por isso deixamos algo que não é bom no momento passar, como o Romero, que enrolou, não era negócio bom na época, ainda mais como tudo foi”, acrescentou.