A realidade do Grêmio para 2022 é de uma folha mais enxuta e um elenco mais modesto para disputar a Série B. É o que Dênis Abrahão, vice-presidente do Tricolor, tem falado à imprensa local e Vagner Mancini vê a lista extensa de jogadores que já deixaram o CT Presidente Luiz Carvalho desde o final do ano passado.
Só que a “barca” do Grêmio não reservou nomes considerados importantíssimos para a história recente do time tricolor. Caso de Pedro Geromel. Aos 36 anos, o zagueiro é um dos mais queridos da torcida sob o atual comando de Mancini e foi o primeiro a se readequar à realidade financeira do clube, informa a rádio Grenal e Tomás Hammes,do GE.
Sem a premiação de Série A e com cota bem diferente de TV, o Grêmio já vem trabalhando para reduzir a folha. Além de Geromel, Diego Souza aceitou se realocar na realidade da Série B. Ainda de acordo com a rádio Grenal, o centroavante aceitou ganhar R$ 250 mil ao mês, cerca de R$ 200 mim a menos que em 2021. No ano passado, os vencimentos totais do elenco beiraram a casa dos R$ 15 milhões.
Em entrevista recente dada ao UOL Esporte,Carlos Amodeo, CEO afastado do Grêmio, explicou o porquê da necessidade de cortes em 2022.“Em um contexto de Série B, a folha precisa ser ajustada de maneira expressiva. O ajuste deve ser para um patamar em torno de R$ 8 milhões, conforme apresentado e aprovado pelo conselho deliberativo do Grêmio”.
