Odéficit apresentado de R$ 123 milhões em 2020 ativou mais uma vez o sinal de alerta no Corinthians. Porém, asituação teria sido muito pior se não fosse a receita com a venda de jogadores. O balanço financeiro do clube,divulgado no último sábado (27),mostrou um recorde batido com a transferência de atletas:R$ 189,2 milhões.

Pedrinho foi vendido por boa quantia ao Benfica – Foto: Thiago Ribeiro/AGIF.
Pedrinho foi vendido por boa quantia ao Benfica – Foto: Thiago Ribeiro/AGIF.

Esse número chama muito a atenção pois supera o ano em queo clube vendeu seus campeões brasileiros para China (Gil, Ralf, Jadson e Renato Augusto), França (Malcom e Love), Portugal (Felipe, Elias e André) e Espanha (Pato e Luciano), somando R$ 144,4 milhões.

Essa totalidade alcançada na temporada passadafoi atingidacom a transferência de sete jogadores ao todo.O destaque, claro, fica para Pedrinho, vendido ao Benfica por um valor altíssimo.As vendas foram:

1- Júnior Ursopara o Orlando City, dos Estados Unidos:R$ 3,4 milhões;

2- Claysonpara o Bahia:R$ 3 milhões;

3- André Luispara o Daejeon Citizen, da Coreia do Sul:R$ 11 milhões;

4- Gustagolpara o Jeonbuk Motors, da Coreia do Sul:R$ 13,7 milhões;

5- Pedro Henriquepara o Athlético-PR:R$ 6 milhões;

6- Carlos Augustopara o Monza, da Itália:R$ 25 milhões;

7- Pedrinhopara o Benfica, de Portugal: R$ 127,1 milhões;

Volante foi vendido após boa passagem pelo Timão – Foto: Bruno Ulivieri/AGIF.

No caso do atacanteAndré Luis,o Corinthians levou calote dos coreanos.O dinheiro foi contabilizado no balanço, mas não entrou na conta corrente do clube. Porém, recentemente, em busca de resolver essa pendência o quanto antes, aFifa já foi acionada.

Corinthians vendeu bem seus jogadores?

Corinthians vendeu bem seus jogadores?

Sim, valeu a pena.
Não, era pra ter lucrado bem mais.

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Conforme publicou o portal “Meu Timão“, outra forma que o Alvinegroacabou recebendo dinheiro, foi por empréstimos e também por meio do mecanismo de solidariedade da Fifa, que garante aos clubes formadores uma fatia de até 5% das transferências quando os atletas são vendidos após sair do clube (ex: Malcom, quando trocou o Barcelona, da Espanha, pelo Zenit, da Rússia).