“O trabalho precisa falar por si só”; em chegada ao Guarani, Mozart esbanja confiança para reverter situação na Série B

Vice-lanterna da Série B do Campeonato Brasileiro, o Guarani apresentou nesta quarta-feira (29), no Brinco de Ouro, o seu terceiro treinador na temporada. Mozart assume o comando técnico alviverde, com a missão de reverter a situação da equipe de Campinas na competição nacional. Em 15 jogos, o Clube venceu apenas dois, empatou sete e perdeu seis. São 13 pontos somados em 45 disputados.

“É um desafio, realmente. Mas encaro como uma oportunidade para mim. Pela história do Guarani e pelos jogadores que aqui foram revelados para o futebol. Momento delicado, mas possível de reverter, com bastante trabalho. Vou procurar colocar em prática aquilo que eu entendo de futebol no dia a dia e fazer com que os jogadores recuperem a confiança. O trabalho precisa falar por si só”, enfatizou o novo comandante em entrevista coletiva.

O Bugre foi batido em casa nesta terça-feira (28), pelo Ituano, por 2 a 0. Na partida, o auxiliar permanente Ben-Hur Moreira esteve à beira do campo. Marcelo Chamusca dirigiu o time pela última vez na sexta-feira (24), na derrota por 3 a 1 para o Londrina, no Estádio do Café. No dia seguinte, o técnico foi dispensado, assim como o auxiliar Caio Autuori, o preparador de goleiros Silvano Austrália. O superintendente de futebol, Michel Alves, também foi dispensado.

Reformulação que reflete uma fase ruim, que não assusta o novo treinador bugrino. “Já peguei uma situação similar e no fim quase subimos (CSA em 2020). Estávamos em penúltimo lugar, com a mesma pontuação do último. Terminamos em quinto, a três pontos do quarto colocado. Acredito muito em desempenho, com continuidade”, disse Mozart. Ele adiantou ainda que já chega com a formação do time pré-definida:

“O sistema que vou adotar é o que usei, predominantemente, nos 130 jogos como treinador, que é o 4-3-3. Claro que preciso respeitar as características dos jogadores e o que cada partida pede. Mas vamos trabalhar com uma linha de quatro defensores”, revelou. Chamusca vinha sendo muito criticado por utilizar e insistir no esquema com três zagueiros. Com Ben-Hur, a equipe foi montada no 4-3-3.