Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil tem 202.918 casos de Covid-19 e 13.993 mortes. Isso tem assustado a toda população brasileira, inclusive Moisés que, embora na China – hoje defende o Shandon Luneng -, tem muitos familiares no país e amigos que fez no futebol, principalmente no Palmeiras.
Um dos melhores volantes do Brasil nos últimos quatro anos, o “Profeta” foi o entrevistado desta sexta-feira (15)do programa “Jogo Aberto”. Durante o debate com Renata Fan e os comentaristas, elese mostrou preocupadíssimo com a situação do país com o crescimento do número de mortes. Para Moisés, ainda não é o momento dos dirigentes dos times brasileiros cogitarem uma volta do futebol. Por outro lado, entende que muitas equipes têm dificuldades financeiras, afirmando que a conduta de diretorias e jogadores em reduzirem os salários neste momento foi acertada.
“Eu acredito que não poderia ser uma coisa imposta. Teria que ser de clube para clube, diretoria conversando com seus jogadores para chegar a um meio-termo. Eu acredito que tinha que haver a redução de salários, não tinha outra forma“, defendeu Moisés, que antes de completar o seu raciocínio, rasgou elogios à forma que a diretoria do Palmeiras vem conduzindo durante esse período difícil. Para o atleta, o Verdão é um clube que está sendo modelo no Brasil e um exemplo a ser seguido durante a pandemia.
“Eu gostei muito da forma que o Palmeiras lidou, reduzindo o salário, mas garantindo a permanência dos funcionários. O Palmeiras, para mim, foi um exemplo bem legal a ser seguido”, afirmou o ex-meio-campista do Verdão que, durante o bate-papo, indicou que não gostou nada da atitude que o presidente santista, José Carlos Peres, tomou ao depositar apenas 30% dos salários dos jogadores do Peixe no início desta semana.
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“O que não pode é fazer como o Santos e querer cortar 70% do rendimento do atleta. Acho que isso é um absurdo, primeiro, porque é uma porcentagem muito alta e, segundo, sem um diálogo para que isso acontecesse“, discordou o bicampeão brasileiro pelo Alviverde.
A atitude do mandatário do Peixe revoltou não só os jogadores, mas também grande parte da torcida santista. Marinho, o atleta mais exaltado do elenco de Jesualdo Ferreira, fez uma publicação em seu Instagram detonando a postura do cartola, mas, em seguida, apagou. Mais tarde, o atacante desativou seu aplicativo por tempo indeterminado.