O Sport vive uma situação muito deliciada em decorrência dessa grande paralisação. Com aperda de vários patrocínios e a diminuição em mais de quatro mil sócios pagantes, o clube busca algumas alternativas para arrecadar receitas e manter os pagamentos em dia, sobretudo com a folha de pagamento de atletas e funcionários. Uma delas, que vinha sendo evitada pelo clube até então, é a tomada de empréstimo bancário, segundo admitiu o próprio presidente executivo, Milton Bivar.

Foto: Anderson Stevens/Sport Club do Recife.
Foto: Anderson Stevens/Sport Club do Recife.

“Não tem saída. Temos de toda maneira que recorrer à rede bancária, porque não tem de onde tirar dinheiro. Precisamos praticamente pegar esse adiantamento não para complementar, mas para saldar os nossos compromissos”, apontou Bivar, em entrevista à Rádio Jornal.

Foto: Anderson Stevens/Sport.

Outra solução que pode resolver essa questão éadotar a Medida Provisória nº 936, estabelecida pelo Governo Federal para negociar pagamentos de parte dos salários e ajudar a manter cargos. Sem detalhar como se dará a redução de valores e da carga horária, Milton Bivar também apontou o recurso como necessário para manter as contas do Sport em dia.

“Essa (alternativa) está bem encaminhada, e temos um acordo com o funcionários”, garantiu, antes de acenar para uma evolução também na negociação de redução dos valores de salário dos atletas.

O presidente está certo em adotar essas medidas?

O presidente está certo em adotar essas medidas?

Sim, a situação está crítica.
Não, deve haver outra forma.

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“Mais adiante, vamos passar os dados e vamos conversar com um a um dos atletas profissionais para então chegar um acordo. Estamos tentando com o pessoal do jurídico, todos imbuídos no propósito de achar uma solução que fique bem para o Sport e para os atletas”, completou.