“Me prometeu coisas que não cumpriu”; Maicon vasculha passado no Grêmio e coloca o dedo na ferida da diretoria

Na tarde desta quarta-feira (10), o volante Maicon concedeu entrevista exclusiva ao “Contra Ataque”, da Rádio Grenal, e abriu o jogo sobre a saída do Grêmio. Ele não teve medo de colocar o dedo na ferida e dar nome aos desafetos que encontrou nos tempos de Porto Alegre. Sem clube aos 36 anos, o jogador caminha para terminar a carreira.

O multicampeão soltou: “Imagina acontecer com Geromel e Kannemann o que aconteceu comigo. Seria péssimo. Tomara que não. São grandes caras, profissionais, vencedores. Merecem o melhor sempre, pra eles e para os familiares”, disse o veterano de 1,84m ao fazer um aviso ao que não deveria acontecer.

“Todos sabem que o Marcos Herrmann me demitiu. Não tenho raiva, mas não quero contato. Ele poderia ter vindo falar comigo, dizendo que me demitiria e explicando os motivos, mas nem falou comigo. Não foi correto comigo e com a minha história”, acrescentou Maicon sobre a saída do Imortal.

O presidente Romildo Bolzan, de acordo com o atleta, prometeu um cargo no Tricolor Gaúcho. No entanto, as coisas ainda não avançaram como o prometido anteriormente e o medalhão se mostrou incomodado, embora tenha revelado manter contato com o mandatário gremista. Por enquanto, a situação segue como está.

“O presidente me prometeu coisas que não cumpriu. Mas eu ainda falo com ele, cumprimento tranquilo. Ele me fez um convite informal de trabalhar no clube, como uma espécie de coordenador, ajudando os meninos da base. Eu tenho potencial pra isso. Mas ele não cumpriu, nem explicou”, sinalizou.