A espera acabou. Neste sábado (3), os sócios do Bahia aprovaram a venda de 90% da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) ao Grupo City. Isso pode mudar a história do Tricolor de Aço, já que o Grupo pretende investir R$ 1 bilhão ao longo de 15 anos. Vale ressaltar que o conglomerado já é dono de diversos clubes ao redor do mundo, como Manchester City (ING) e New York City (EUA).

Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia – Bellintani comemorou resultado da votação dos sócios
Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia – Bellintani comemorou resultado da votação dos sócios

O ‘sim’ dos sócios foi realizado com larga vantagem. Os pouco mais de 13.100 associados votaram em 98,6% (12.920) para a aprovação, enquanto a rejeição da SAF foi de1,4% (183). Essa aprovação fez com que o Bahia adequasse o seu estatuto para a Leinº 14.193/2021, que possibilitaao Tricolor constituir uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF).

“Hoje é um marco incrivelmente emocionante para o Bahia e o City Football Group. Estamos honrados que os sócios do Bahia depositaram sua confiança em nós e votaram a favor do investimento do City Football Group. Agora continuamos trabalhando no processo da transação, que esperamos finalizar no início de 2023. Ao concluir o processo, implementaremos uma estratégia de longo prazo ao Bahia para potenciar o crescimento do clube. Priorizaremos fortalecer os elencos e as divisões de base para competir em alto nível, engajando com os torcedores e melhorando a experiência deles”, disse Ferran Soriano, CEO do Grupo City,após a apuração dos votos.

Foto: Divulgação/Bahia – Bahia comemorou a venda da SAF ao Grupo City

O Bahia vai conseguir melhores resultados com a SAF?

O Bahia vai conseguir melhores resultados com a SAF?

Sim
Não

305 PESSOAS JÁ VOTARAM

Agora, o Clube passa a seguirum caminho parecido com diversos times do Brasil, comoBotafogo, Cruzeiro e Vasco. Com o investimento, a equipe do Nordeste pretende reforçar a equipe, além de pagar dívidas que vêm ‘atrapalhando’ o caixa da equipe.

Como já informado, o Grupo City pretende investir R$ 1 bilhão em 15 anos. Desse montante, o valor seria dividido da seguinte forma: mínimo de R$ 500 milhões para a compra de jogadores, R$ 300 milhões para o pagamento de dívidas e R$ 200 milhões para infraestrutura, categorias de base, capital de giro, entre outros. Vale ressaltar que esse último ponto não é obrigatório.