Internacional define seu posicionamento sobre futuro do Gauchão 2020; dirigente se manifesta sobre nova fórmula no Brasileirão

A pausa no futebol brasileiro em meio à pandemia do novo coronavírus coloca em risco a continuação dos campeonatos estaduais. Ainda sem uma previsão de retorno, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) deixou a cargo das federações estaduais definir o futuro dos torneios. No Rio Grande do Sul, o campeão do primeiro turno foi o Caxias, que superou a dupla Gre-Nal para ficar com taça.

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Em meio ao período sem jogos, surgiram rumores de que o clube da serra poderia ser consagrado como campeão, o que está distante de virar realidade. Líder da classificação geral com 20 pontos, o Internacional já definiu seu posicionamento e quer disputar o Gauchão 2020 até o final. Em entrevista ao programa Sábado Esporte, da Rádio Gaúcha, o vice-presidente do Conselho de Gestão, João Patrício Herrmann, revelou o posicionamento do clube.

"O Inter tem o maior interesse em terminar o Gauchão, é uma questão de respeito e de sobrevivência do campeonato terminá-lo", afirmou o dirigente, que teme pelos próximos anos do estadual, caso a edição desta temporada não chegue ao fim. "Eu acho muito perigoso que com instabilidade, que antes da pandemia já existia, nós não terminemos o Gauchão. Nós corremos o risco, se não terminar o Estadual agora, do ano que vem não termos o Gauchão", adicionou.

Além dos estaduais, muitas discussões sobre o Campeonato Brasileiro de 2020 tomam conta dos bastidores. Uma mudança na fórmula do torneio voltou a virar pauta, mas não deve ser levada em frente se o desejo do Internacional for atendido. Um das possibilidades para diminuir o número de datas seria disputar a competição no formato mata-mata.

"Em relação ao Campeonato Brasileiro, não tenho dúvida nenhuma que temos que jogar as 38 rodadas. É um compromisso firmado já com as empresas que detêm os patrocínios do campeonato. É importante sim jogar as 38 datas, é uma receita importante. Se tiver que avançar o Brasileirão no Natal e Ano Novo, tem que avançar. Essa é minha opinião pessoal", completou João Patrício Herrmann.