Considerado um astro do futebol mundial, atuandoem um dos principais clubes do mundo,Toni Kroos não gosta de ter os holofotes virados para si por conta de elementos menos importantes no futebol. É o que o meia deixou claro em participação em um podcast alemão chamado “Einfach mal Luppen”, no qual criticou comemorações chamativas, com dancinhas e uso de elementos para chamar a atenção.
“As danças ensaiadas, as coreografias, vejo que são bobagens. Algumas coisas me matam. Isso não significa que eu seja menos feliz. Estou muito feliz por dentro e um pouco por fora”,relatou o alemão.
Demonstrando personalidade forte ao não fugir de falar sobre temas polêmicos, como apossível criação de uma Superliga Europeia, que reuniria os principais clubes do continente e tiraria a força dos campeonatos nacionais. Para Kroos, seria interessante a nível esportivo pela qualidade dos jogos, mas que o abismo entre as equipes grandes e as menores aumentaria e que “nem sempre tudo tem que ser mais e mais dinheiro”.
“Essas competições buscam absorver tudo financeiramente, até pressionar fisicamente os jogadores. Mas sou um grande defensor de deixar coisas assim, quando vão bem. As ligas já estão no topo junto com a Liga dos Campeões, a Copa do Mundo”, opinou.
Além disso, também desabafou sobre a existência de algumas competições secundárias, que acabam por criar um calendário apertado. E lamentou que não haja união dos atletas para se posicionar contra elas, citando a Liga das Nações – que o meia vem disputando com a Alemanha e voltará a atuar nesta semana.
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“Infelizmente, não decidimos como jogadores. Somos apenas fantoches da Fifa e da Uefa. Se houvesse um sindicato de jogadores, não jogaríamos uma Liga das Nações ou uma Supercopa Espanhola na Arábia Saudita”, finalizou o meio-campista do Real.