O Cruzeiro nesse início de temporada um novo local para mandar os jogos, já que não entrou em um acordo com a administração do Mineirão e assinando um contrato de parceria com o América-MG para disputar os jogos no Independência em 2023. Durante entrevista, o diretor de operações da SAF da equipe celeste, Enrico Ambrogini, explicou situações que envolvem o acordo.

Homem de confiança de Ronaldo manda a real sobre situação no Mineirão
© Foto: Fernando Moreno/AGIFHomem de confiança de Ronaldo manda a real sobre situação no Mineirão

Enrico Ambrogini apontou os motivos que fizeram a diretoria mineira optar em mandar os jogos no Independência e finalizar, no momento, o acordo com a gestão do Mineirão. A diretoria ainda revelou que a proposta realizada ao América-MG foi a mesma feita à Minas Arena. “A decisão de levar os jogos para o Independência é, exclusivamente, por não termos chegado a um acordo com a Minas Arena. A gente não escondeu que a nossa vontade era jogar no Mineirão. Gostaríamos de continuar ali”.

“Mas não houve acordo financeiro. Um pouco além de financeiro. Não houve acordo de gestão, que o dia de jogo do Cruzeiro seria nosso (gestão). Infelizmente, não teve como continuar. Quem nos recebeu de forma aberta e inclusiva foi o América. A proposta que fizemos ao América é exatamente igual à que fizemos à Minas Arena. Então, o América entendeu que era uma proposta vantajosa financeiramente. E a Minas Arena, não”, apontou.

O não acordo com a Minas Arena acabou criando um impasse nos bastidores e envolveu o Governo de Minas na situação. “Hoje, em percentual, o Cruzeiro consegue ter uma margem melhor (de lucro) do que joga no Mineirão. Quando a gente fala em volume, logicamente é diferente, pela capacidade dos dois estádios. Mas isso sabíamos que não seria o ponto principal de decisão contratual. Já estava calculado dentro do orçamento. Mas, em termos de margem, conseguimos, sim, calcular uma boa margem para o clube”, concluiu.