O sorteio das oitavas de final da Libertadores colocou frente a frente Internacional e Boca Juniors. Eduardo Coudet, técnico do Colorado, acumulou anos de glórias no comando do Racing e já está acostumado jogos de alto nível. Além do torneio continental, a equipe do Beira-Rio também briga pela liderança no Campeonato Brasileiro, onde enfrenta o Flamengo no próximo domingo, às 18h15 (de Brasília). Os únicos desfalques são Cuesta, suspenso, e Rodinei.
O time de Coudet é o líder com 34 pontos, mesma pontuação dos adversários. Depois de se classificar para as oitavas da Libertadores poupando alguns jogadores, contra a Universidad Católica, o treinador escalará o que tem de melhor para tentar manter a vantagem na tabela de classificação e tirar pontos de um adversário direto na briga pelo título. Thiago Galhardo, artilheiro da competição, participou de uma entrevista no canal De Sola e reiterou sua vontade de conquistar o título nacional.
“Entre ganhar a Libertadores e o Brasileiro, hoje eu escolho o Brasileiro. Faz 41 anos que o clube não ganha esse título e se a gente ganhar, vamos ficar marcados na história do clube. (…) O Brasileiro é uma das três competições mais difíceis do mundo. Dificilmente um time consegue disparar como o Flamengo fez ano passado. E a gente vai pegar uma possível briga pelo título com mata-matas. Imagino que virar com 37 pontos é uma pontuação muito boa para pensar em título”.
O artilheiro está feliz e muito bem adaptado ao Inter, onde já acumula 19 gols em 35 atuações. Somente pelo Brasileirão, o meia-atacante soma 16 jogos, com 14 bolas na redes, além de 5 assistências, liderando ambos rankings na competição. O artilheiro está focado em manter o ótimo nível para ajudar seus companheiros e ir em busca de títulos com a camisa colorada. Seu tem duração até o final de 2021 e o pensamento do meia-atacante é cumprir o acordo.
“Quando os números ficam em evidência, as pessoas percebem a evolução. Mas nos últimos cinco anos, independente dos gols e assistências, tenho mantido um nível de atuação muito bom. Minimizei minhas lesões e minha passagem no Japão me ajudou com isso. Eu entendi que precisava do meu corpo, precisava ser mais profissional. (…) Mas não são só os números, taticamente, tecnicamente, fisicamente, eu venho evoluindo há quatro ou cinco anos”.