Após dois jogos de deslizes na Série A, o torcedor atleticano voltou a comemorar uma vitória da equipe. Focado na briga pelo G-4 do Brasileirão, o Galo meteu 2 a 0 no Atlético Goianiense, com gols de Keno e Hulk. A temporada não vem sendo como os adeptos do time mineiro esperavam. Após conquistar as taças do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil em 2021, o esperado era que o Alvinegro aumentasse sua hegemonia no país.

Flickr Oficial do time: Bruno Cantinio/Flickr Oficial Atlético - Rodrigo Lasmar revela como se encantou pelo Galo
Flickr Oficial do time: Bruno Cantinio/Flickr Oficial Atlético - Rodrigo Lasmar revela como se encantou pelo Galo

 

Quem deve ter sofrido com os resultados ruim do time em 2022 foi o médico Rodrigo Lasmar, funcionário do Clube de 1999. Além da longa relação profissional com o Atlético, Rodrigo vive o ambiente interno do Galo desde a infância, quando acompanhava seu pai, o Dr Neylor Lasmar, nos vestiários. Segundo Rodrigo, em entrevista a Rádio Itatiaia, o contato de perto com grandes ídolos da equipe mineira ajudou a construir a paixão pelo Alvinegro.

"Desde pequeno, lembro que o programa de sábado que eu tinha em casa era: meu pai ia para a Vila Olímpica às vésperas de jogo para fazer aquela revisão, acompanhar o treino e eu ia na época de Éder, Reinaldo, Cerezo. Ficava lá dentro vendo os treinamentos e, assim, começou a minha paixão pelo futebol e pela medicina esportiva. Acabou não sendo só uma paixão de vida, mas a minha profissão", conta Rodrigo Lasmar.

Flickr Oficial do time: Bruno Cantinio/Flickr Oficial Atlético - Rodrigo Lasmar acompanha os bastidores do Galo e da Seleção desde a infância

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Além de seguir os passos do pai no Atlético Mineiro, Rodrigo Lasmar também herdou o trabalho na Seleção Brasileiro. Neylor Lasmar era o responsável pela equipe médica do Brasil em Mundiais, como a Copa do Mundo de 1986, no México. Rodrigo contou que na competição entre seleções daquele ano ele pôde acompanhar a concentração do Brasil, detalhando o trabalho específico do craque Zico para poder usar a 10 da Amarelinha.

"Foi meio natural. Comecei a me interessar, a acompanhar desde cedo. A gente saía da Vila Olímpica, meu pai ia pro hospital visitar um paciente que tinha operado. Na Copa de 86, eu tinha 14 anos, meu pai era o médico e tive a oportunidade de acompanhar a Seleção Brasileira dentro da concentração. Zico se recuperando, ficava o dia inteiro no Departamento Médico para conseguir jogar. Eu acompanhava tudo de perto", lembra o médico do Atlético Mineiro.