Quando assumiu a presidência do Santos, no início de 2021, Andrés Rueda já sabia das dificuldades que teria em tirar o clube de um buraco de dívidas e situações mal resolvidas. Alguns débitos foram quitados, outros renegociados e pendências previamente solucinadas. A contratação de Ariel Holan para o comando técnico do Peixe teria sido um acerto.

Foto: Miguel Schincariol/Getty Images
Foto: Miguel Schincariol/Getty Images

Até foi por um curto período de tempo, mas acabou não dando certo. Com um início abaixo do esperado, pressão da torcida e até ameaças, Holan pediu demissão nesta segunda-feira (26), assim colocando um ponto final no projeto do Santos, com quem tinha contrato até o fim de 2023. A saída do treinador foi um banho de água fria na diretoria, que busca um substituto.

Foto: Alexandre Schneider/Getty Images

Analisando o Mercado da Bola, o Santos deve evitar a contratação de outro técnico estrangeiro afim de acelerar o processo de adaptação. De acordo com o site ‘A Tribuna‘, a tendência é que o Peixe foque nas opções disponíveis no futebol brasileiro – ou seja, que não estão sob contrato com nenhum outro clube, assim “fugindo” depagamento de multas.

O Comitê de Gestão ainda não colocou o assunto em pauta, então nenhuma proposta oficial foi feita, mas as consultas estão acontecendo nos bastidores e nenhum nome foi revelado até o momento. Porém, as opções que se encaixam nas condições do Peixe e na filosofia de jogo buscada são Renato Gaúcho e Fernando Diniz, ambos livres no mercado.

A possibilidade em relação a Renato é bem pequena, tendo em vista que os salários do técnico foge dos padrões do Alvinegro, além de não poder fazer grandes contratações. Por outro lado, Diniz seria o “ideal” para o momento e, de certa forma, surge como o mais próximo da realidade do Santos. Recentemente, o profissional recusou uma proposta do Fortaleza.