Se destacando muito pelo Água Santa, sendo líder em desarmes, interceptações e passes certosno Campeonato Paulista, João Vitor buscava antes da parada do torneio a classificação para as finais e evitar o rebaixamento, que não conseguiu com o CSA no Brasileiro 2019. A maior queda contudo ocorreu em 2012, quando vestia a camisa doPalmeiras, mas o volante isenta o técnico Felipão de culpa por esse momento ruim na história do time alviverde logo após o título da Copa do Brasil.
“Na Copa do Brasil, o Felipão soube tirar o máximo de todo o elenco e conseguimos jogar bem em quase todas as partidas, merecemos levantar a taça. No resto do ano, talvez tenhamos perdido um pouco da concentração na temporada por conta do título e nosso ritmo abaixou muito, o que custou o rebaixamento infelizmente”, contou o jogador aoESPN.com.br.
Jogador incontestável no time de Felipão na conquista da Copa do Brasil, o atleta classifica o ex-treinador da seleção como o melhor que teve na carreira. Depois do título, contudo, o comandanteteve uma série de derrotas e acabou demitido em setembro, com o time concluindo a péssima campanha na Série A sob o comando de Gilson Kleina.
Sua passagemcom a camisa do Palmeiras durou apenas2 anos, mas contou comoutros dois episódios ficando marcados de forma negativa em 2011. Na semifinal do Paulistão, desperdiçou o pênalti que eliminou o time e classificou o rival Corinthians para a final do torneio estadual, defendido por Julio Cesar.Meses depois, apanhou de membros da torcida na saída de uma loja oficial do clube. Segundo o jogador, ambos episódios contribuíram para sua saída do clube.
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“Não sei se exatamente isso (ter apanhado) foi o que abreviou minha passagem por lá, mas ajudou sim. A diretoria ofereceu suporte para mim após o ocorrido, mas talvez poderiam ter blindado um pouco mais o elenco na época. E acho que o pênalti também ajudou, por conta do tamanho da rivalidade e da paixão do torcedor, que vai além das quatro linhas”, concluiu.