O São Paulo não estreou no Campeonato Brasileiro com uma vitória da maneira como queria sua comissão técnica, diretoria e torcida. Com uma atuação bem abaixo do que a equipe de Hernán Crespo apresentou no Paulistão, o Tricolor ficou no empate por 0 a 0 contra o Fluminense, no Morumbi, na noite deste sábado (29) e só não foi derrotado porque a trave e o Thiago Volpi salvaram o atual campeão estadual.
Porém, uma notícia pegou todo são Paulino desprevenido na manhã deste domingo (30). Isso porque o presidente Júlio Casares revelou que após o final do Campeonato Brasileiro do ano passado, o técnico Muricy Ramalho foi convidado a fazer parte da comissão técnica da seleção brasileira ao lado do Tite. Para a alegria dos tricolores, o dirigente não aceitou e preferiu continuar o projeto no SPFC.
“O presidente da CBF, Rogério Caboclo, realmente convidou o Muricy Ramalho para trabalhar na Seleção. Eu falei que não gostaria de abrir mão dele, que é um profissional sério, um patrimônio do São Paulo. E o Muricy não desejou largar esse projeto”, disse Casares em entrevista à coluna da jornalista Monica Bergamo, na Folha de S. Paulo.
Mesmo com a recusa, o mandatário são paulino afirmou que as conversas entre as partes foi amistosa e com isso a relação entre as partes continuam muito boas. “É uma honra tanto para ele ser lembrado pela CBF quanto para nós em ter um profissional de referência. A CBF teve uma conduta muito correta, porque fez o convite, conversou comigo, viu nossa necessidade e nunca mais voltou no assunto”, concluiu Casares.
O São Pauloa certa em não liberar Muricy para seleção brasileira?
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Em entrevista a equipe de reportagem do Globoesporte.com, a assessoria da CBF confirmou a procura pelo profissional: “A CBF confirma que, ao final do Campeonato Brasileiro, teve uma conversa inicial com o Coordenador Muricy Ramalho e o Presidente do São Paulo Futebol Clube, Julio Casares, sobre uma eventual possibilidade de o profissional integrar a Comissão Técnica da Seleção Brasileira. A consulta ocorreu em absoluta sintonia com a avaliação do Coordenador Juninho Paulista e do técnico Tite. A despeito do orgulho demonstrado por Muricy pelo convite para participar da Seleção Nacional, seu compromisso com as atividades assumidas com o São Paulo, e a relevância demonstrada pelo presidente do clube em relação a uma potencial perda de seu profissional sensibilizaram a CBF”.
Está é o 2º convite que Muricy Ramalho recusou da Seleção. O primeiro havia acontecido em 2010, quando o dirigente não aceitou treinar a seleção por estar dirigindo a equipe do Fluminense.
