Trajetória de Emily Lima

Emily Lima inicia um novo capítulo no Levante, onde assume o comando para a temporada 2025/26. A treinadora entra para a história ao se tornar a primeira brasileira a dirigir uma equipe feminina na Espanha, coroando uma trajetória de 15 anos à beira do campo.

Emily Lima é primeira treinadora brasileira na Europa. Foto: Gabriel Aponte/Getty Images
© Getty ImagesEmily Lima é primeira treinadora brasileira na Europa. Foto: Gabriel Aponte/Getty Images

Após seis anos dedicados a seleções nacionais, ela retorna ao ambiente de clubes. Entre 2019 e 2025, esteve à frente de Equador e Peru, participando de duas Copas América e contribuindo para o desenvolvimento do futebol feminino nos dois países.

Ida para Europa

A treinadora deu entrevista ao ge e contou sobre como foi sua ida para a Europa: “O retorno para um clube era algo que eu e minha equipe já procurávamos. Foram anos trabalhando em seleções e são trabalhos muito diferentes. Estávamos buscando algo mais diário e competitivo.”

“Era um objetivo pessoal, que tinha como treinadora. Queria estar em uma das ligas importantes na Europa, é algo que me deixa contente e me gera muita vontade de estudar, trabalhar, para que possa estar em outros lugares”, afirmou Emelly.

Emily Lima pelo Equador. Foto: Gabriel Aponte/Getty Images

Antes da experiência em seleções, Emily Lima acumulou passagens por clubes importantes do Brasil, como São José e Santos. Sua trajetória no futebol feminino ultrapassa três décadas, entre a carreira como atleta e a função de treinadora, reunindo conquistas e aprendizados ao longo do caminho.

“Abrir portas”

Emily Lima não faz história apenas na Europa. Em 2016, tornou-se a primeira mulher a assumir a seleção feminina do Brasil, cargo que ocupou até 2017. Desde então, apenas a sueca Pia Sundhage voltou a aumentar a presença feminina no comando da equipe nacional. A treinadora contou sobre o “abrir portas”.

A importância de ser a primeira mulher é abrir portas. É algo importante para todos nós, mas ainda tenho que fazer um bom trabalho e deixar boas sensações para que essa porta esteja aberta de verdade.”, concluiu a treinadora brasileira.