Capacidade mínima exclui estádio da grande decisão
Apesar de contar com excelente estrutura e ser referência no futebol feminino brasileiro, a Neo Química Arena não deve sediar a final da Copa do Mundo Feminina 2027. Segundo os critérios da Fifa, o estádio não atende ao requisito mínimo de 65 mil lugares exigido para a decisão.
“A exigência muda a cada fase”, aponta o regulamento: a final requer no mínimo 65 mil lugares, enquanto as semifinais pedem 40 mil e os jogos de grupo, 20 mil. O Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, aparece como o principal candidato a receber tanto a abertura quanto a final do torneio.
Com capacidade para mais de 73 mil torcedores, é o único estádio das cidades-sede que ultrapassa com folga a exigência da Fifa. Também entram na lista de possibilidades o Mineirão, o Mané Garrincha e o Morumbi, sendo este último, curiosamente, fora da lista de sedes da competição até o momento.
Arena Corinthians terá papel relevante
Mesmo fora da disputa pela final, a Neo Química Arena terá papel importante no Mundial. O estádio sediará cinco partidas da fase de grupos, um confronto das oitavas de final e uma das semifinais. A expectativa é de que o palco receba seleções de destaque e um grande público, fortalecendo ainda mais o nome de São Paulo no cenário internacional do futebol feminino.
A definição completa da tabela será divulgada mais perto do evento. Durante evento na sede da FPF, Kin Saito, diretora executiva do Departamento de Futebol Feminino, falou sobre o envolvimento direto com o comitê organizador do Mundial.
“A Federação se coloca nessa conversa sobre Copa do Mundo”, afirmou. Segundo ela, a entidade busca transformar o evento em um verdadeiro legado para o estado. O objetivo é fortalecer os centros de treinamento e atender aos padrões de excelência exigidos pela Fifa.
Sorteio das seleções e CTs em dezembro de 2026
Um momento-chave na preparação será o sorteio de dezembro de 2026, que definirá onde as 32 seleções realizarão seus treinamentos. “Existe uma oportunidade de legado da Copa”, explicou Kin, que vê o evento como chance de elevar o nível da estrutura esportiva no estado. A movimentação é estratégica: São Paulo quer garantir que as melhores seleções passem por seus campos, consolidando seu protagonismo na modalidade dentro e fora de campo.