Fluminense vive momento delicado
O Fluminense entra em campo pressionado nesta quarta-feira (5), às 21h30 (de Brasília), para enfrentar o Vasco no Mané Garrincha, em Brasília, pela 8ª rodada da Taça Guanabara. Com apenas sete pontos e ocupando a modesta 10ª posição na tabela.
O Tricolor das Laranjeiras vive um momento delicado e precisa reagir para manter vivas as chances de chegar à semifinal do Campeonato Carioca. O desempenho até aqui é o pior início de competição da equipe desde 1981, aumentando a preocupação dos torcedores.
A campanha irregular do Fluminense tem explicação. Nos três primeiros jogos, a equipe atuou com um time alternativo sob o comando do técnico auxiliar Marcão, conquistando dois empates e uma derrota.
Mano Menezes na berlinda
Com a volta de Mano Menezes, o Tricolor até conseguiu uma vitória por 3 a 1 sobre a Portuguesa-RJ, mas depois acumulou tropeços: empate com Madureira e Boavista, além da derrota por 2 a 1 para o Botafogo. Agora, o time precisa vencer os quatro jogos restantes na fase de grupos para sonhar com a classificação.
O clássico contra o Vasco marca um momento decisivo para o futuro do Fluminense na competição e pode ter um impacto direto na permanência de Mano Menezes.
Desde que assumiu o time, o treinador não conquistou a confiança total da torcida, mesmo após livrar o clube do rebaixamento no Brasileirão de 2024. Seu retrospecto em clássicos também preocupa: em quatro disputados, venceu apenas um.
Semana decisiva para Mano Menezes
Para piorar, no próximo sábado (8), o Tricolor enfrenta outro rival, o Flamengo, no Maracanã, tornando esta semana uma das mais complicadas e decisivas desde a chegada de Mano Menezes.
Em números, o trabalho de Mano Menezes segue sob questionamento. Em 35 partidas no comando do Fluminense, o treinador somou 14 vitórias, 10 empates e 11 derrotas, com um aproveitamento de 49,5%.
Apesar da melhoria defensiva, o setor ofensivo segue sendo um problema: o time marcou apenas 36 gols e sofreu 32 nesse período. Diante desse cenário, vencer o Vasco não é apenas uma questão de tabela, mas de sobrevivência no Carioca e de ruptura para um ambiente cada vez mais pressionado.